sábado, 14 de junho de 2008

AOS PESSOANOS, A EFEMÉRIDE

A minha contribuição. . SER PESSOANO . Ser pessoano é ver nele o Homem Com maiúsculas Pessoa e Humanidade É pertencer aos que não dormem Unidos por um dom de claridade . Ser Pessoa é ser pátrio com vaidade É lutar pelos direitos do seu homónimo Procurando demonstrar toda a verdade Realizando-se num seu heterónimo . E quando a "luz é perfeita e exacta" Sentir a Vida abstracção e beleza Perceber chegada a Dádiva mais grata . É deambular o sonho de rua em rua Vendo o império rumo à incerteza Mais longe da verdade nua e crua. . .

sábado, 7 de junho de 2008

OS MÉDIA E O DEUS DOS VENTOS

Começa a vir à superfície o que os "peões" da Sedes insinuaram há alguns meses,
na sua profecia da desgraça.
Quem lê e quem se interroga sobre as informações que vão sendo atiradas ao vul-
go com algum estrondo, apercebe-se que alguma "coisa"... se está a preparar nos
bastidores.
Assim, desconfiámos de imediato que a saída daquela "macacada" informativa da
Sedes não passava de um "avé-Maria" encomendado e, como aqueles intelectuais
do suicídio não passam de peões, seria de levantar a questão, donde teria vindo e
a que desgraça se referiam.
Claro que os restantes peões, quase 100% dos média dos quais alguns já ouviram
falar em independência, passaram a avivar e a multiplicar a desgraça. Contudo, a
maior desgraça é aquele que a divulga não se apercebendo que o seu 4º poder é
um peão colectivo ao sabor do Deus-dos-ventos; conforme o quadrante de onde
sopra assim é a sua dança.
Não vale a pena perguntar aos "energumenos" de esferográfica em punho, se co-
nhecem algum período da história de Portugal em que a situação tenha estado me-
lhor. O pedinte elogia o senhor se este "ceder" com alguma generosidade mas,
verifica sempre, com atenção, a dádiva e, ao virar de costas roga-lhe uma praga
se entender que a miséria anda por todo o lado, mesmo onde não se vê. O 4º po-
der nem chega a ser pedinte.
Tiveste a ousadia de travar as intenções agregadores de alguma belmirolice?
Toma!
Queres travar o poder mediático de alguma SIC que passeia por aí?
Toma!
Quem se atreve a desafiar o poder, aquele que não se vê, cai da cadeira sem
saber como, esteja onde estiver.
A desgraça começa sempre pela boca de alguns mas o eco espalha-se rapidamen-
te a todo o povo, sem se questionar.
Por razões desconhecidas (ou talvez não) escreve-se que devido a determinados
acontecimentos ou a divulgação de certo agregado económico o governo, qualquer
que ele seja, obteve uma vitória para, passados alguns meses os mesmos peões
passarem a crucifica-lo exactamente pelos mesmos motivos.
O que vai acontecer daqui a algum tempo já alguns sabem ou decidiram. Basta que
se analisem certos casamentos de conveniência entre certos poderes internacionais,
ainda que, por vezes nos pareçam antagónicos.
Quem não sabe que esses casamentos existem, sorte a sua, vive Feliz.
Cuidem-se.
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

QUE EUROPEUS BACOCOS

Até onde chegará a bacoquice dos europeus (do euro) que deixam aos estrategas dos E.U.A. o
caminho livre para o enriquecimento à custa da desvalorização do dólar?
Intrigante? Nem por isso se acreditarmos no nosso próprio raciocínio.
A valorização do euro é um meio... e ao BCE não se podem atirar culpas da sua análise da si-
tuação económica. A sua politica monetária é correcta.
Quanto às politicas do estados membros, os quinze (que passarão a dezasseis) são um fra-
cásso fenomenal. Estão embebidos na verborreia da concorrência dos mercados, permitem
que "um monopólio" mundial lhes sugue "mais valias", de montantes astronómicos.
Assim, do outro lado do mundo, mesmo com a crise da construção que arranjaram devido
às desregulamentações financeiras e, tendo a "bolha" rebentado nas suas mãos, usam o
petróleo como fonte de enriquecimento.
Quem, dos mais entendidos em economia global não sabe que 1 euro vale mais de 1,5 dólares?
Quem, dos estudiosos das coisas de economia, dos governos, dos professores, das universida-
des, não sabe que os E.U.A. controlam mais de 70% do comércio mundial do petróleo?
Para onde vão os lucros crescentes das petrolíferas, apesar destas crises anunciadas?
Que mentira se deixa propagar por essa Europa fora, de que o petróleo aumenta de preço,
sendo isso uma pequena percentagem da verdade? Não será o dólar norte-americano
que desvaloriza em excesso?
Já algum dos governos dos quinze (BCE incluído) se lembrou de investigar o porquê
das multinacionais norte americanas terem passado a utilizar o euro... em vez do dólar?
Já se deram conta que há norte-americanos a emigrarem para a Europa? Curioso! Antiga-
mente eram os portugueses mas agora já pouco resulta. Não há vantagem no câmbio.
Só para lembrar aos senhores (mendigos) europeus. As reuniões de alto nível, meio secretas,
são um remédio para o seu adormecimento.
Quando a anunciada crise acabar, terão crescido os multimilionários lá do outro lado.
Fiem-se nas parvoíces dos média e depois queixem-se.
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LEMBRANÇAS DO NOSSO TEMPO

Hoje vamos deixar a política de lado e voltar à poesia
porque a alimentação do espírito deve ser "frugal" e
variada.
Para os meus amigos que espalham por este mundo os
os seus olhares, espreitando a saudade do Tempo, aqui
vos deixo o meu moderno contributo, nesta "cantata"
livre.
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RECORDAÇÕES DO PARAÍSO
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Já os rebanhos não correm
naquela alvura luzente e verde
onde o fiel, naquele espaço bucólico,
zela que intenções do zorro gorem,
esse astuto, oportunidade não perde
se lhe segredar o sopro eólico.
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Já não ouço a melodia do vento
pela encosta acima, acelerando,
que, sorvendo nuvens de outro lugar
vão remolhando a cada momento
e banhando o prado verde que, crescendo,
põe todos os "Béés" a mamar.
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Que montes se elevavam aos céus
moldando a rede que enchia os rios,
retocando com a aurora do "Louro",
centelha espessa desse Deus,
abrindo suas madeixas como fios
e iluminando, com sua áurea de ouro.
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Sobre a erva erecta ou rasteira
tirolirolava, a miúdo a flauta,
voando para além da pradaria,
deixando ao fiel a canseira
de farejar enquanto o zagal canta
o hino àquela extensa montaria.
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Hoje, quem passeia no paraíso
olha o rebanho, de outro mundo,
sem o Deus Louro por perto
esqueceu a flauta e o guizo
e de binóculo, vê Portugal profundo
e o ouro das madeixas preto.
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quarta-feira, 4 de junho de 2008

MANUEL ALEGRE COMO PEÃO

Está em curso, com vista às próximas eleições parlamentares, um "esquema" idêntico ao que foi utilizado na última eleição para a Presidência da República. A direita por si só não tem votos suficientes para ganhar as eleições com maioria absoluta ou mesmo para governar de acordo com os seus desígnios. É, por isso, necessário dividir o eleitorado do PS.
Manuel Alegre é o veículo. A sua ingenuidade revolucionária e de afirmação esquerdista presta-se, abertamente, a que o poder de instrumentalizar a mente colectiva actue na cena política a seu belo prazer.
Nunca imaginei o político, o poeta, M. A., instrumentalizado, ... usando a sua visibilidade mediática para lutarem contra aquilo que ele próprio defende.
É um facto o que diz; Portugal precisa de uma nova revolução. Concordo inteiramente com o seu pensamento (com o que pensamos) sobre o que se está a passar em matéria de desigualdades, etc.. Apenas um lembrete; tal situação social portuguesa não é de agora. Recomeçou há mais de vinte anos, embora poucos tenham dado por isso, incluindo M. A.. Provavelmente naqueles anos em que ele andou distraído com a sua poesia.
O PS aplica políticas de direita? E o M. A., preocupou-se com o descontrolo das contas públicas? Penso que sim! Então como resolvia o problema?
Para chamar a atenção dos portugueses, um socialista não deve utilizar os mesmos processos utilizados pelos adversários políticos, juntando-se a eles, que apenas visam a desacreditação do PS. Esses pequenos partidos não se vêm com hipóteses de contraírem responsabilidades governativas, pelo que podem anunciar todos os disparates que entenderem.
O PS herdou uma situação crítica, com grandes responsabilidades imputadas à direita e, ao encontrar-se com esse menino nos braços, mediante o aperto e muito bem da UE, qual seria o caminho?
Democracia popular? Em que era estamos?
Uma coisa é certa; são necessárias as chamadas de atenção, com alguma permanência, para que o esquecimento não se apodere de quem tem a função de distribuição mas, lutar contra o único partido português que melhor a pode praticar é uma actuação que carece de muita reflexão.
Manuel, entregar o poder político à direita é o contrário daquilo que pretendes. Ver-te como peão da direita e da estratégia da Igreja é que nunca me tinha passado pela cabeça.
Estou errado?

MANUEL ALEGRE E A "SUA" ESQUERDA

A esquerda portuguesa, por vezes, deixa-nos incrédulos pelas intrigantes atitudes políticas que, manifestando-se na sua área política, colabora com os "inimigos" que sempre actuaram no sentido de devolverem o poder político à direita retrógrada (camuflada sobre outra capa) que sempre destruiu as hipóteses de Portugal acompanhar o pelotão da frente do desenvolvimento.
O "camarada", denominação que obriga a uma certa justeza de actuação perante os seus pares, tem obrigação de saber, para além do vulgo, que a procura do Graal é a procura da "Verdade" e, como não é de admitir que Manuel Alegre desconheça a realidade política, nomeadamente porque foi preso e exilado político, a sua postura parece uma contradição algo aberrante, colaborando, de "mãos dadas", com os apêndices dos seus carrascos, sempre com a pira pronta para lhe lançarem a tocha.
Os estrategos políticos do "Governo Católico para Portugal" devem estar a rir às gargalhadas e a esfregarem as mãos de contentes, espreitando a cena.
O movimento Graal é de esquerda? Admite-se a tendência mas, sem rejeitar a dúvida, querem lá ver que a Igreja Católica sempre foi de esquerda e "Eu" nunca dei por isso?
Mas que distracção!
Numa coisa eu concordo com M. A.; estarão lá, na pretensa festa, "muitas" (?) organizações que o apoiaram na candidatura à Presidência da República. A Igreja Católica obviamente! O caricato da situação é que dá a impressão que M. A., já a algum tempo de distância, ainda não percebeu por que foi apoiado por aquela instituição.
A liberdade de opinião e todas as demais liberdades que existem num partido como o PS não implica que um militante, por muito alto que se tenha alcandorado, deva juntar-se à oposição, declarada ou não, fazendo um comício contra o próprio partido.
Será que no PS não existem órgãos ou espaços onde as divergências se façam ouvir ou será que M. A. apenas se identifica com uma esquerda à sua maneira, como um poema que se escreve para o "Zé" se deleitar, sem que se aperceba se o significado, ainda que com rima correcta, se ajusta ou não à realidade?
Solidarizar-se com os cidadãos contra certa políticas ... é politicamente saudável mas, lutar contra o próprio partido, de fora para dentro, parece grave. Há qualquer coisa que não joga bem e, normalmente, a culpa nunca é apenas de uma das partes.
Outra coisa não muito clara se passa para que as influências se estejam a fazer sentir de fora para dentro. E não é só de agora.
Com grande desilusão minha tenho de concluir: o REVOLUCIONÁRIO que não conhece o seu principal inimigo não o é.
Além disso, nunca tive grande apreço pelos movimentos que se dizem independentes.
Cuidem-se