segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O DOPING - DROGA DESPORTIVA

Ainda e sempre o objectivo do êxito. Como uma luta entre religião e ciência, os métodos de influenciar resultados desportivos por "meio" de anabolizantes continuam e tomam novas formas, adaptando-se e fugindo aos métodos de controlo do momento. No decorrer da história, a religião adapta-se aos eventos que vão surgindo, tornando seus esses avanços científicos como se estes fossem estacionar em determinado ponto no Tempo. Mas a ciência é como o vento; não pode parar senão deixa de o ser, nem se sabe concretamente donde vem nem de que lado sopra. Hoje os controlos de dopagem estão a funcionar efectivamente em quase todas as modalidades desportivas mas sobre aquele doping que se destinava a influ- ênciar o potencial de força ou velocidade de um atleta sobre os outros. Quase que se nota "à vista desarmada" que essa influência se faz nos dois sentidos, isto é, tanto pelo aumento das capacidades de certos atletas como para debili- tar as capacidades dos concorrentes. Tudo indica que as entidades que controlam os processos de doping estão lon- ge de perceberem o que se passa em algumas modalidades, como se influen- ciam os resultados e que métodos se usam. Não existem explicações para determinados comportamentos em provas cujos resultados parecem fora da realidade, uns excessivamente positivos outros pessimamente negativos, nomeadamente em atletas de alta craveira. Quem controla com métodos desajustados no tempo em relação aos avanços científicos, apenas controla o que já caiu em desuso. Métodos obsoletos apenas podem controlar sistemas de dopagem obsoletos. A ciência leva sempre vantagem sobre os dogmas, nomeadamente os que o Tempo corrompe. O fenómeno é sempre aproveitado pelas influências sem escrúpulos. Talvez um dia o "Laser" se torne obsoleto, quem sabe! .

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

ANDAM GAIVOTAS EM TERRA

Neste reino das quimeras políticas... Uns puxam para terra, outros empurram para o mar. E assim vão minando, por um lado, e revelando por outro, o seu próprio sentido "ilógico partidário" com que (dizem) pretendem ser coesos e ter sentido de Estado. Uns já constituíram (e registaram) movimentos políticos que irão acabar em novos partidos para concorrerem às próximas eleições... outros andam a "gri- tar" aos sete ventos, ora que é necessário ser oposição forte ora lançando "ba- ses" para um novo partido. Uns gritam nos pontais que quem não aparece também não é necessário e, ainda que murchos hão-de sobreviver aos desacertos. Outros calam-se, talvez porque o Tempo não está para asneiras ou percebam que quando o galo canta é a horas certas. O povo vai amadurecendo e já percebe quando os "slogans" têm nexo ou aquilo que transmitem faz sentido e se adequa a uma realidade que, não sendo a mais desejada, não há outra para comparação. A pobreza política desincentiva as eu- forias. Se determinados ecos dos bastidores coincidem com algumas tendências dis- cursivas, ainda que pouco perceptíveis, é porque alguma coisa se trama no Rei- no dos fazedores... Os meus amigos sabem ler? E ouvir? Damo-nos conta que as gaivotas estão em terra! Estará para breve a tempes- tade? As que vêm do lado da Madeira ajustam-se às que surgem de outros quadran- tes ... O novo partido será uma realidade que já começou? E o PPD (vulgo PSD), acaba sem mais nem menos? Juntar-se-ão todos num partido presidencial (desejo de alguns) ou a formula de- sagregadora tem mais força e os ventos do norte, empurrando a frente fria lá mais para o sul vai acalmar os ânimos e voltam ao mesmo? Onde irão aos gaivotas da Madeira adquirir o seu sentido de voo? Quando se misturam "pretensos" valores cristãos com movimentos políticos é sempre bom saber de que lado sopra o vento. Resta, também, saber observar os movimentos das gaivotas porque, sempre disse o povo, "aves de mar em terra é sinal de vendaval". Não sei bem o que é mas, que elas andam em terra andam! Haverá ventos constantes para arejarem um partido da direita suficientemente forte? A ver vamos. .

domingo, 10 de agosto de 2008

AS FORÇAS TELÚRICAS MOVIMENTAM-SE

Sopram ventos de quadrantes desconhecidos que deixam no ar ondas de incerteza. Vamos assistindo a notícias alarmantes que, depois, dão em na- da. Destinar-se-ão a criar ansiedade no povo? Primeiro veio a público aquela espécie de análise sem sentido que a Sedes lançou, chamando a atenção para "os problemas que aí vinham". As des- graças anunciadas não aconteceram a não ser as paralisações de camionis- tas com justificações e reinvidicações sem sentido, de tal modo aberrantes que não se chegou a saber se eram empregados a fazer greve ou se eram os patrões a fazer "black out". Claro que a partir de um movimento sem sentido não se chegaria a lado nenhum. "aquela montanha pariu um rato". Recentemente o Pr. da República veio anunciar uma comunicação ao país com grande estrondo mediático e a criar expectativas alarmantes à popu- lação, que mais parecia o início de perturbações na nossa pacata democra- cia. Na rifa saíram pequenas inconstitucionalidades nos Açores. Mais uma vez "a montanha pariu um rato". No meio de tudo isto corre nos meios mediáticos que o Pr. da República anda rodeado de um "aparato" de segurança nunca visto. Mais parecem as deslocações " Kadaphianas" ou "Bushianas". Se aumentam os índices de segurança é porque alguma coisa se passa que o "Zé" não sabe. E nós, portugueses, a lembrar-mo-nos que os dois anteriores presiden- tes andavam livremente pelas ruas, no meio do povo, nas praias, nas maratonas, etc., demonstrando que temos um povo maduro e revelan- do ausência de problemas nesta jovem democracia. Voltando à segurança, do que terá medo o Sr. Presidente? O Pr. da República tem todo o direito de se rodear da segurança que julgar conveniente para protecção efectiva da instituição a que dá corpo mas, essa situação pressupõe que há problemas e aos olhos e ouvidos do povo isso cria insegurança e medo. Há um rol de individualidades que se coloca à boleia do Presidente, com as suas análises mais ou menos incongruentes, inconsistentes e sem qualquer sentido. Uns misturam economia com política, isto é, explicando uma para as- sociar a outra sem que nada de concreto digam e, como as explicações assentam em bases sem sentido saem pseudo análises (LCC). No seu lugar eu não assinaria os artigos como professor universitário. Outros dizem tudo o que pode servir de colagem ao Presidente mas não concretizam nada. Não se sabe em que factos ou leis se baseiam para as suas posições concordantes (JMJ). Ao menos fica escrito que se associaram às desgraças anunciadas. Será que a montanha está grávida novamente? E quem concorda com as posições presidenciais? Apoiantes: Sedes, Ramalho Eanes, Mota Amaral, ... "quem sabe ler que leia". Quem se lhes junta: J. Miguel Júdice, Campos e Cunha, ... significativo. A partir de todos estes cenários surge-nos uma pergunta: senhores eleitos, e não eleitos, que comandam os destinos políticos do país, o que se passa em concreto nos bastidores que nós (povo) não sabemos? Sabemos sim que, quando se atemoriza um povo, alguma coisa está para acontecer. Mas o quê? .

sábado, 2 de agosto de 2008

PRESID. DA REPÚBLICA, PORTA VOZ ...

O anúncio não correspondeu às expectativas do prenúncio. Jornalistas, nomeadamente, esperavam outra coisa, tal como muitos se manifestaram. Queriam, talvez, que houvesse "sangue na arena", o que seria um autêntico achado de ouro nesta quadra de lazer em que, provavelmente, muitos regressariam dos seus banhos de sol para se juntarem ao batalhão mediático de peões-de-brega. O possível aumento de vendas assim o determinaria. Afinal "a montanha pariu um rato". Que sorte marreca. Resta-nos esperar para Setembro, quando os holofotes se reacenderem. Em todo o caso, espanto meu! Porquê interromper as férias ou os seus preparativos, propondo alterações numa lei aprovada por unanimidade na Assembleia da República? Tempo! Ganhar tempo? Se assim foi, lá terá o Sr. Presidente da República feito o frete. A política tem os seus meandros e, quando os bastidores pressionam há que tomar uma atitude. Um cordelinho, esticado, aos partidários do"jardinismo", que o "Sr. Sil- va lá do contenente" pode desfiar, não ficará nada mal, mesmo que, mais uma vez, se favoreçam os inimigos da limitação de mandatos. Espero que o Sr. Presidente da República se lembre que ele próprio tem esse limite. Mas, o cerne da questão está nas eleições para a Região Autónoma dos Açores. Have- rá alguma tentativa de atrasar o processo, remetendo a nova regulamentação para daqui a quatro anos? Seja como for o que me parece é que o anúncio funcionou como um "judas a beijar-se a si próprio", para atender a pressões; eu pecador me confesso. Retoquem e reaprovem lá a lei, mas "dêem corda aos sapatos..." .