quarta-feira, 6 de maio de 2009

CRISE ECONÓMICA, ONDE?

Eis os desmentidos da crise económica tal como tem sido divulgada. Os sacrifícios pedidos aos portugueses nos anos de 2006/7, tiveram os seus efeitos. Com as contas públicas eficazmente controladas, os reflexos do rebentamento da "bolha" financeira nos EUA não se fizeram sentir tão negativamente como nos nossos vizinhos espanhóis e muito menos como em alguns países europeus. Nem o empolamento divulgado pelos média dado à crise neste pequeno país da Europa do euro se repercutiu, afinal, tal como entoaram jornalistas e políticos de "meia-tigela". Quem influencia negativamente a economia portuguesa não merece outra classificação. Afinal, a economia portuguesa sofreu apenas os reflexos da diminuição da procura externa e, internamente, o fecho de algumas empresas, nem todas justificadamente. Esta análise requer um pedido de desculpas a quem, devido a todo este imbróglio de más expectativas criadas, tenha perdido o emprego. Para estes portugueses vai a minha solidariedade e que saiam dessa situação quanto antes. Mas, quem analisa o evoluir da conjuntura económica sabe que as bolsas de valores antecipam os períodos de "crise" ou de "boom" na economia mundial. A pequena euforia que se está a generalizar nestes últimos dias, é um "anúncio" de que está aí a reviravolta e que a situação catastrófica anunciada não se verificará. Quem tiver condições para investir em bolsa faça-o agora. Salvo excepções em alguns ramos de actividade, mais lentos a reagir à conjuntura, os resultados serão positivos. Face as estes indicadores que anunciam a retoma, numa conjuntura geral, o que significará uma evolução menos má do que a anunciada, como reagirão os média e os políticos de trazer-por-casa que colocaram a economia portuguesa no fundo de uma sarjeta? É perfeitamente plausível que o país que mais lentamente sofreu os reflexos da crise financeira seja mais lento a reagir. Afinal a "almofada" já tinha sido criada. Retratem-se. .