PROPÓSITO: DESCONFIE SEMPRE! Sempre que estiver a ler, ver ou ouvir e lhe parecer que está a "observar" a verdade, parecendo-lhe esta demasiado óbvia, duvide, porque alguma "coisa" haverá de errado naquilo que parece uma evidência. Lembre-se que os deuses estão em todo o lado, como dizem, mas sempre "ocultos" e você tem apenas dois olhos. Não seja ABÉCULA.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
----------O ESTADO DA ECONOMIA----------
Em 6/5/09, escrevi aqui no blogue, que ainda é possível consultar, que a economia portuguesa já tinha atingido a sua fase mais crítica, e que os sinais de recuperação já se notavam.
Alguns leitores perguntaram-me se eu andava na lua, outros pareciam, com a sua interrogação silenciosa, discordar da afirmação e outros ainda, perguntaram-me em que país vivia.
Estes "críticos", talvez animados pela propaganda mediática que se desenhava todos os dias com a clara intenção de instituir no povo o medo do caos, são, como a maioria, mais facilmente influenciáveis pela propaganda dos media do que por análises económicas sobre o andamento geral (global) da situação por quem, passe a imodésdtia, analisa a situação económica de uma forma independente, colocando à margem qualquer palavreado jornalístico ou influência politico-eleitoral.
Pois bem, as últimas notícias aí estão, nomeadamente as internacionais cuja influência externa se notará sempre internamente, a provarem que a análise estava correcta e que, longe de estar na lua, tinha os pés bem assentes neste "desafortunado" Portugal que "um dia gostaria de voltar a ser independente".
Sei que quem desconfia das análises à situação económica, que sejam contrárias à propaganda mediática feita com a intenção de provocar o medo geral, tem alguma razão para as suas dúvidas.
Não existem em Portugal instituições que se debrucem sobre análises económicas com vista a informar a população sobre as tendências gerais da economia e que os entendidos se possam debruçar sobre elas.
Existem alguns periódicos cuja intenção, à partida, seria essa, porque assim se intitulam. No entanto, as suas informações ficam-se pelas meras divulgações pontuais sobre episódios de gestão, a condizer com os pretensos "analistas" de economia, que, parece, não vão além de meros gestores de empresas, logo se concluindo que não foram formados para a análise de uma economia que abrange dez milhões de cidadãos.
É lamentável, para criticar os média, que tenhamos de recorrer a publicações de outros países para termos alguma informação sobre a verdadeira economia ou, por exemplo, quais as implicações que determinados actos do governo provocam na economia em geral ou ainda o que significam "alguns actos particulares" de gestão, como se saídos de meros barqueiros que navegam em pequenos rios, sem nunca conhecerem esse grande oceano que é a economia como um todo.
Os títulos de imprensa não são análises económicas.
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