terça-feira, 15 de julho de 2008

O DRAMA DO POVO PORTUGUÊS

Professor Artur Anselmo, o problema é o porquê. Todos reconhecem a deseducação do Povo Português. Muitos dizem coisas dos portugueses, verdadeiras ... acontecem no dia-a-dia. Todos discursam ou escrevem que o Povo Português é isto e aquilo ... e nada do que seja bom lhe é atribuído. Ninguém acerta no porquê. Quem tenta ex- plicar só diz disparates. Mas, terá sido sempre assim? Não! A grande massa do Povo Português desconhece que Portugal já foi exemplo para a Europa (e para o mundo) mas, nessa altura ainda era independente. Muito poucos sabem que a partir de D. João III, Portugal perdeu, definitiva- mente, a independência. Intrigante? Há por aí alguém que saiba verdadeira- mente de história? Fez-se uma nova revolução em 1974. Muitos referem; já foi há mais de trinta anos e estamos cada vez pior ... Primeiro ponto: a revolução de 1974 durou apenas dez anos. Muito poucos se conseguiram aperceber dessa "evolução". Em síntese: as análises feitas ao comportamento do Povo Português assentam em bases irreais. Segundo ponto: houve progressos? Sim! Os que têm a ver com o tempo. Fi- caram as instituições democráticas, tudo o resto retrocedeu. Como muito bem disse o Prof. Artur Anselmo, Portugal foi o país da Europa com mais tempo de inquisição. Foi-lhe incutida a "forma" cultural de falta de auto estima. Foi-lhe incutida a "forma" do conviver social com a desconfiança porque, para o Vencedor, fun- cionava, e era incentivada a denúncia, com ou sem verdade. A confissão foi utilizada para reprimir o Povo e para lhe incutir o que de pior uma sociedade pode ter. Se alguém tiver dúvidas sobre o porquê dos defeitos que regressaram ao comportamento do Povo Português procure entender a evolução da socie- dade portuguesa no "pós dez anos" da revolução de 1974, e compare-a com outras épocas históricas. Quem (no escuro) domina os cordelinhos sabe que aquele Povo Português que foi ... continua latente e pode voltar a qualquer momento, por isso, não pode ter rédea solta. Sem cultura, pobrezinho e indefeso é remédio "Santo". .

quinta-feira, 3 de julho de 2008

É A IDEOLOGIA DO ESTADO NOVO

Um certo analfabetismo jornalístico volta a manifestar-se, a avaliar pelas comparações históricas ... Então, "querem lá ver" que JMF se manifesta contra a intenção dos deputados se "pro- porem" acabar com os pobres? Continuo a ver o Público como um jornal de referência, por isso, verificar que donde deveriam sair artigos pensados com "cabeça, tronco e membros", pelo menos quando se pretende "atakar" membros dos órgãos de soberania. O quarto poder não foi eleito para coisa nenhuma. É possível que ainda existam muitos portugueses com esse pensamento mas, como mais ninguém tem coragem para o escrever, com receio de alguma censura popular, eis que JMF se substitui a essas correntes que se julgavam defuntas neste início do século XXI. Vai daí sai um editorial de cariz "fascistóide", contra a tentativa de propor que se tente acabar com os pobres. E que justificação apresenta? Uma comparação "entre o cu e as calças", perdão, () ai este português! Então não é que vai comparar uma situação inglesa pós segunda guerra mundial e outra pós "prec" em Portugal para desancar naqueles deputados que, hoje, primeira década do novo milénio, se manifestam contra a situação dos "deserdados"? É claro que quem assim se exprime só pode ser apelidado de "tocado por uma boa dose de analfabetismo histórico". Há cinquenta anos em Inglaterra ou há trinta em Portugal, os povos "aspiravam" a deixarem de ser pobres. Hoje, uma percentagem de ambos os povos quer deixar de o ser e. por isso, pressiona os políticos. É claro que um jornalista que "escarrapacha" no seu jornal os seus eivados pensamentos, bem pode citar este ou aquele escritor que só escreverá incongruências. Enfim, sempre se aprende com as asneiras do outros... É da história meu amigo. JMF; entrámos na UE, não estamos no pós guerra. . .