terça-feira, 14 de agosto de 2012

-------------A CRIISE PROGRAMADA-------------


   A UNIÃO EUROPEIA, ALEMANHA E EURO

Os contornos em que se discute o problema criado à União Europeia, mesmo no seio daquele país que se diz ser charneira da euro-zona e aceite pelos próprios como o centro onde se resolverão todas as confusões criadas à volta da existência do euro, é uma panóplia de versos e palavras sem sentido, tendo em vista a resolução do grave problema criado à União, apesar da Alemanha se sentir num caminho de poder celestial pelo recurso geral às suas tomadas de posição quanto à resolução dos problemas que estão na “Ordem-do-Dia”, visto que ninguém parece estar ao corrente do móbil do crime contra a soberania da União, nem mesmo o conjunto dos cinco sábios economistas que dão assessoria a Merkel, que apenas discutem o sentido da manutenção do poder da Alemanha sobre os destinos da União Europeia mas sem referirem uma única palavra sobre as causas concretas do que está a acontecer.
Nas elites dos restantes países, por vezes o problema é aflorado mas muito camufladamente, apenas detetado por alguns que estão dentro das verdadeiras causas, as quais têm o propósito de desintegrar a União e acabar com a moeda única, e são por isso coniventes, o que em caso de “queixa formal contra incertos por crimes contra a humanidade” estes serão também réus criminosos, visto que colaboram internamente (em cada um dos seus países) a favor de terceiros contra uma União Europeia de quatrocentos milhões de pessoas. A manifestação contra os agressores parece não estar nos propósitos de quem marca, ou quer marcar, o passo dos destinos da União. Terão essas elites, todos os nomes “sonantes” que ocupam os lugares de topo dos órgãos da União Europeia e quase todos os governantes dos países da zona euro, incluindo os “cinco sábios” alemães, sido funcionários do Goldman Sachs?
Se a resposta a esta questão for afirmativa, então preparemos-nos todos, os habitantes dos dezassete e por arrastamento os restantes europeus e todo o resto do mundo, para as consequências do desaparecimento da moeda única europeia. Os norte americanos, nomeadamente os “ultra” defensores da hegemonia global do dólar, vivem em pânico pelo facto de, se continuarem as atuais tendências globais, a sua moeda passar para quarto ou quinto lugar nas preferências da moeda base dos contratos de negócios e da formação de preços a nível mundial. Se o euro não acabar, pensam, será esse, resultado dentro de alguns anos. Isto significaria uma redução considerável no aparecimento de bilionários nos EUA, o que acabará sempre por acontecer visto que a contínua ascensão dos gigantes emergentes não tem travão possível.
Uma consequência, fora de qualquer hipótese académica que esteja a ser considerada: se a moeda única acabar, a União Europeia e todos os europeus serão “lixo”, tal como já estão a ser tratados.
Os agressores, externos (com apoio interno), à soberania da União Europeia são conhecidos, os seus colaboradores internos também, e a “justiça” internacional, nomeadamente a europeia não existe! O que esperam para criar um “abaixo assinado”, interpondo uma ação judicial denunciando crimes contra a humanidade? Quando toda a Europa estiver na miséria, a exemplo do que já aconteceu a outros países, em algumas zonas do globo que ousaram desafiar a hegemonia do dólar norte americano, já não valerá a pena procurar qualquer julgamento: o mais certo é necessitarmos de um novo plano Marshal ou qualquer coisa parecida, por que a miséria em muitos países dos vinte e sete estará instalada.
Uma coisa é certa. A União Europeia não é a Argentina onde foi muito fácil destruir o peso como moeda, ao tempo, equivalente ao dólar, tendo levado mais cerca de quarenta milhões de pessoas à miséria, depois de lhe terem levado todas as suas riquezas. Aprenderam?
A união Europeia não é o Iraque onde se podem lançar bombas de destruição massiva e onde se pode destruir todo um património secular, distribuindo a fome e a morte por todo aquele deserto. As intenções de deixar de utilizar o dólar norte americano como “moeda padrão” acabaram e o seu promotor acabou também sem vida.
E na União Europeia? Apenas existem uns “ultra”, milionários alemães, discutindo o circulo do seu umbigo, enquanto o Goldman Sachs, e outros congéneres que se aproveitam da situação, vai delapidando as riquezas europeias e impondo sanções, com ameaças severas, aos banqueiros nacionais que ousem contrariar as indicações de corte geral da concessão de crédito às suas economias e outro tipo de aplicações que a plebe não vê.
O facto de estes últimos serem, de vez em quando, convidados a participarem em certas reuniões secretas dominadas pelos gorilas financeiros norte americanos, não é razão para terem medo de defender os seus países. Aqueles banqueiros que nesta agressão à União Europeia têm colaborado também devem ser incluídos na futura queixa crime contra a humanidade, já pensada em muitos sítios, mas por medo ainda não avançou.
Esperam o quê? Que a medíocre classe política atual tome medidas?