A UNIÃO EUROPEIA, ALEMANHA E EURO
Os contornos em que se discute o problema criado à União Europeia,
mesmo no seio daquele país que se diz ser charneira da euro-zona e
aceite pelos próprios como o centro onde se resolverão todas as
confusões criadas à volta da existência do euro, é uma panóplia
de versos e palavras sem sentido, tendo em vista a resolução do
grave problema criado à União, apesar da Alemanha se sentir num
caminho de poder celestial pelo recurso geral às suas tomadas de
posição quanto à resolução dos problemas que estão na
“Ordem-do-Dia”, visto que ninguém parece estar ao corrente do
móbil do crime contra a soberania da União, nem mesmo o conjunto
dos cinco sábios economistas que dão assessoria a Merkel, que
apenas discutem o sentido da manutenção do poder da Alemanha sobre
os destinos da União Europeia mas sem referirem uma única palavra
sobre as causas concretas do que está a acontecer.
Nas elites dos restantes países, por vezes o problema é aflorado
mas muito camufladamente, apenas detetado por alguns que estão
dentro das verdadeiras causas, as quais têm o propósito de
desintegrar a União e acabar com a moeda única, e são por isso
coniventes, o que em caso de “queixa formal contra incertos por
crimes contra a humanidade” estes serão também réus criminosos,
visto que colaboram internamente (em cada um dos seus países) a
favor de terceiros contra uma União Europeia de quatrocentos milhões
de pessoas. A manifestação contra os agressores parece não estar
nos propósitos de quem marca, ou quer marcar, o passo dos destinos
da União. Terão essas elites, todos os nomes “sonantes” que
ocupam os lugares de topo dos órgãos da União Europeia e quase
todos os governantes dos países da zona euro, incluindo os “cinco
sábios” alemães, sido funcionários do Goldman Sachs?
Se a resposta a esta questão for afirmativa, então preparemos-nos
todos, os habitantes dos dezassete e por arrastamento os restantes
europeus e todo o resto do mundo, para as consequências do
desaparecimento da moeda única europeia. Os norte americanos,
nomeadamente os “ultra” defensores da hegemonia global do dólar,
vivem em pânico pelo facto de, se continuarem as atuais tendências
globais, a sua moeda passar para quarto ou quinto lugar nas
preferências da moeda base dos contratos de negócios e da formação
de preços a nível mundial. Se o euro não acabar, pensam, será
esse, resultado dentro de alguns anos. Isto significaria uma redução
considerável no aparecimento de bilionários nos EUA, o que acabará
sempre por acontecer visto que a contínua ascensão dos gigantes
emergentes não tem travão possível.
Uma consequência, fora de qualquer hipótese académica que esteja a
ser considerada: se a moeda única acabar, a União Europeia e todos
os europeus serão “lixo”, tal como já estão a ser tratados.
Os agressores, externos (com apoio interno), à soberania da União
Europeia são conhecidos, os seus colaboradores internos também, e a
“justiça” internacional, nomeadamente a europeia não existe! O
que esperam para criar um “abaixo assinado”, interpondo uma ação
judicial denunciando crimes contra a humanidade? Quando toda a
Europa estiver na miséria, a exemplo do que já aconteceu a outros
países, em algumas zonas do globo que ousaram desafiar a hegemonia
do dólar norte americano, já não valerá a pena procurar qualquer
julgamento: o mais certo é necessitarmos de um novo plano Marshal ou
qualquer coisa parecida, por que a miséria em muitos países dos
vinte e sete estará instalada.
Uma coisa é certa. A União Europeia não é a Argentina onde foi
muito fácil destruir o peso como moeda, ao tempo, equivalente ao
dólar, tendo levado mais cerca de quarenta milhões de pessoas à
miséria, depois de lhe terem levado todas as suas riquezas.
Aprenderam?
A união Europeia não é o Iraque onde se podem lançar bombas de
destruição massiva e onde se pode destruir todo um património
secular, distribuindo a fome e a morte por todo aquele deserto. As
intenções de deixar de utilizar o dólar norte americano como
“moeda padrão” acabaram e o seu promotor acabou também sem
vida.
E na União Europeia? Apenas existem uns “ultra”, milionários
alemães, discutindo o circulo do seu umbigo, enquanto o Goldman
Sachs, e outros congéneres que se aproveitam da situação, vai
delapidando as riquezas europeias e impondo sanções, com ameaças
severas, aos banqueiros nacionais que ousem contrariar as indicações
de corte geral da concessão de crédito às suas economias e outro
tipo de aplicações que a plebe não vê.
O facto de estes últimos serem, de vez em quando, convidados a
participarem em certas reuniões secretas dominadas pelos gorilas
financeiros norte americanos, não é razão para terem medo de
defender os seus países. Aqueles banqueiros que nesta agressão à
União Europeia têm colaborado também devem ser incluídos na
futura queixa crime contra a humanidade, já pensada em muitos
sítios, mas por medo ainda não avançou.
Esperam o quê? Que a medíocre classe política atual tome medidas?