PROPÓSITO: DESCONFIE SEMPRE! Sempre que estiver a ler, ver ou ouvir e lhe parecer que está a "observar" a verdade, parecendo-lhe esta demasiado óbvia, duvide, porque alguma "coisa" haverá de errado naquilo que parece uma evidência. Lembre-se que os deuses estão em todo o lado, como dizem, mas sempre "ocultos" e você tem apenas dois olhos. Não seja ABÉCULA.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
AI, AS ESCUTAS
Quem escuta?
Quem é escutado?
Quem "manda" escutar?
Não será necessário colocar a pergunta "quem escuta o quê e com que finalidade. Segundo a resposta a "quem escuta" e/ou a "quem manda escutar" virá implícita a finalidade. A dificuldade será a resposta.
Às questões levantadas pelo Dr. J M Júdice no jornal público, não será fácil para qualquer português responder. Nem mesmo que qualquer português o queira ou que o Bastonário da Ordem o queira. Ele saberá que, como muito bem escreve J M Júdice, o "espírito de Deus está em todo o lado", logo tudo sabe, tudo escuta.
Qualquer das personalidades incluídas nestas "supostas" críticas mediáticas saberá mais do que aquilo que deixa transparecer, no entanto, também saberá que as "revoluções e golpes de estado silenciosos" nunca são, claramente, visíveis no imediato (isto é, enquanto decorrem), levam o seu tempo e, para certos "grupos" ou instituições, tempo é o que não falta.
A conquista dos lugares , públicos ou não, de onde se controla o "Poder", não se faz sem investigação nem sem conhecimento dos processos e das vias que levam a esse pedestal.
Os exemplos da história mostram-nos que quem detém ou quer deter esse controlo não se mostra. "As trevas escondem, a luz aclara", não será novidade para ninguém e o "espírito" de quem se esconde chega sempre ao colectivo sob variadas formas.
Não há certezas porque se assim fora o mundo seria transparente. Somos assaltados pelas desconfianças, a avaliar por quem, silenciosamente, se esconde sabendo que tem protecção invisível e, embora não saibamos quem se esconde e quem é protegido, não deixamos de nos colocarmos sob interrogação permanente, perante tudo o que não é claro.
Talvez os citados possam, nas suas colunas de intervenção pública, apontar caminhos que levem aos esclarecimentos.
Mesmo sabendo que pode surgir uma infinidade de respostas, a pergunta deve ser sempre feita: escuta-se para quê?
Quem responde?
Um cidadão cem por cento português.
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