segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O 1º "DESEJADO" GLOBAL! OBAMA?

Quando nos EUA se procedia à escolha dos candidatos, os republicanos que não tiveram, aparentemente, problemas na sua escolha, decidiram-se por um velho guerreiro, McCain. Em contraste, os democratas demoraram a escolher o seu candidato, expla- nando argumentos entre Hillary e Obama, como se de uma eleição geral se tratasse. Os republicanos, como não tiveram o tempo geral de antena, em campanha para as primárias, devido à rapidez de escolha, jogaram com esse hiato de tempo para influenciarem a escolha do adversário, candidato à Casa Branca. Dizia-se nos bastidores que, se Hillary fosse a candidata dos democratas, uma parte dos republicanos iria votar nela por não se reverem em McCain. A estra- tégia passou então a ser a desacreditação de Hillary porque também se dizia que, se Obama fosse o candidato, muitos democratas não votariam nele devido a sentimentos rácicos. Tudo parecia decorrer de feição para os republicanos não fora a sempre des- prezada "variável" tempo que tudo pode modificar, difícil de prever e muito menos de controlar, quando esta resolve alterar a linearidade dos acontecimen- tos previstos e debitar factos novos para a cena política. O imprevisto (para a maioria) rebentamento da "bolha" aí está para amenizar as euforias. Quando o "balão" rebentou fez mais estragos de um lado do que do outro. A desmedida euforia bolsista que produzia multimilionários suportados em coisa nenhuma, embora se diga que afectou todos os americanos, quer de uma quer de outra facção política, feriu de morte a ideologia republicana, partidária da li- berdade total dos mercados. Todos estes acontecimentos, largamente difundidos pelos média em todos os países, fizeram aparecer o primeiro homem que o mundo inteiro deseja ver à frente dos destinos de um país, como se se tratasse da primeira eleição global. Agora que se aproximam as eleições, sejam quais forem os resultados, nada de bom se seguirá para os republicanos. Se McCain ganhar (da secretaria nunca se sabe o que vai sair) obtém em simul- tâneo uma vitória e uma derrota para os republicanos: a vitória gisada estra- tegicamente para que Obama fosse o candidato dos democratas mas um rom- bo enorme na sua ideologia, e credibilidade, já consagrada pelo desmoronar dos sistemas de mercado sem um mínimo de regulamentação. Se Obama ganhar, os republicanos averbarão três derrotas em simultâneo: uma pela estratégia de apoio (durante as primárias) a Obama contra Hillary e outro pela eleição do próprio Obama. A terceira verificar-se-á sempre, já referida, relativa às teses republicanas para a economia e mercados. Não sen- do de desprezar as suas teses de guerra retrogradas. Doravante nada será como dantes no "reino" daquele império bélico, até por- que essas tropelias republicanas acabaram por acelerar uma revolução global: o acentuar de uma multipolaridade nos poderes mundiais. O que irão fazer os norte americanos com este mundo problemático do qual foram os principais obreiros? .

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