terça-feira, 16 de abril de 2013

-----------O EURO E OS CRIMES SEM CASTIGO-----------

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Os profetas da desgraça, jornalistas incluídos, já quase a dão como certa. Uma eventual saída de Portugal da zona euro, coisa que não está definida como se iria efetivar, não poderia ser apenas para resolver, se resolvesse, o problema das contas externas. O “movimento conjuntural” nesse sentido, nos finais de 2012, parecia ter estado adormecido, porque se acreditava que a União Europeia tinha sido capaz de suster os problemas financeiros criados às economias do sul, mais débeis. No entanto verificava-se que toda a banca da zona continuava “proibida” de conceder crédito, nomeadamente à industria, logo não havia condições para o arranque do crescimento tão necessário. Hoje já sabemos que tudo continuou em marcha como tinha sido delineado por volta de 2004, após o encontro Bush-Papa.
Se um tal acontecimento se efetivar, a destruição da moeda única europeia ou a sua redução a dois ou três países, o que a deixaria sem qualquer expressão universal, jamais se poderiam deixar ficar sem mais, os prevaricadores nos seus sofás, entulhados em altas somas de juros sacados aos estados da União mais débeis financeiramente, conseguidos pelo ataque ás dívidas soberanas.
Sabendo que se trata de uma agressão externa, preparada desde 2004, a esses estados, com cumplicidades internas, os autores de tais desmandos teriam de ser procurados e entregues ao TPI, por associação criminosa de larga escala internacional, na presunção de que têm praticado crimes contra a humanidade,
Não será difícil chegar aos prevaricadores externos, pois o objetivo principal é acabar com a moeda única europeia, “custe o que custar”, e outros que, pela mesma associação, desejam ver altos índices de miséria, para continuarem na senda dos comandos politico religiosos.
Os cúmplices internos de cada estado são parte integrante dessa associação criminosa, e atuam num processo de duplo crime, porque também atuam contra os seus próprios estados.
Se não se criar esse movimento de contestação, com intervenção judicial, perderemos todos, os do norte e os do Sul, que vêm e e sentem toda esta agressão a países soberanos, …, na continuação do aumento dos índices de miséria e na impotência perante a certeza de que a “Culpa Vai Morrer Solteira”.
Uma coisa são os políticos que, na sua senda de se substituírem uns aos outros na condução dos destinos políticos dos estados, desligados das intentonas destes lóbies, outra são os criminosos em larga escala que além de conduzirem à crescente miséria e com a sua ação promoverem o aumento da criminalidade interna, tal como roubos e assaltos de vária ordem, a violência onde os mais idosos e desamparados vivem num estado de medo constante, quiçá saindo desta vida mais cedo devido a suicídios, desordens entre famílias pela perda dos seus empregos, doenças devido ao medo e insegurança semelhantes a epidemias, enquanto os prevaricadores se esmeram na obtenção de grandes somas financeiras sujas, pelo poder que essas riquezas lhes trazem e o controlo infinito sobre toda a finança em rede. Um euro valorizado, quando transferido para o país dos dólares, leva uma riqueza acrescida. Por isso, contradição das contradições, vai continuar a um câmbio alto até cair.
Os últras de qualquer país do mundo que na sua ação de arrecadações multimilionárias a partir da facilidade que os registos financeiros lhes dão, provocando tais crimes contra a humanidade, um dia terão de perder a sua “imunidade”, e os povos terão de pedir justiça a quem tem a incumbência de a fazer, utilizando esse poder legal que até hoje tem ficado preso nos gabinetes do medo.
O resultado de um Sadam que queria deixar de comercializar com base no dólar foi pagar com a vida tal ousadia. Uma Argentina que igualou o peso ao dólar e que por isso, internamente, já subalternizava a moeda norte americana, foi o seu povo que pagou com a miséria que ainda perdura. Com a União Europeia não pode suceder coisa idêntica: esta tem de reagir e punir os prevaricadores sejam eles de que parte do mundo forem. E esta ação tem de ser urgente porque a queda da moeda única estava prevista, desde o início, para altura em que está agendada (coincidência?) a tomada de posse de um novo governador para o Banco do Reino Unido, que obviamente terá grande influência na praça financeira de Londres, “Mark Carney”, calcule-se. Os ingleses abdicam, pela primeira vez na sua história, de um inglés para gerir o Banco Central do Reino Unido, entregando o comando a essa sumidade que vem do Canadá pela mão do Goldman Sachs (mais um seu ex empregado para adicionar aos que ocupam quase todos o lugares de comando dos destinos financeiros da União Europeia e de grande parte dos seus países, uma situação que o tal “jornalismo” cala). Como é que os ingleses abdicam de gerir aquilo de que mais se orgulham e que têm justificado para não aderirem ao euro? Esse novo chefe poderoso que vem do outro lado do Atlântico tomará posse em Julho de 2013.
Aquela data, que seria para comemorar as exéquias do euro, só não será cumprida se os povos europeus tomarem qualquer atitude que influencie os políticos de cada país, nomeadamente os do Sul da União Europeia, na convicção de que os outros estados também serão muito afetados se a moeda única acabar.
12/4/2013.