Os profetas da desgraça, jornalistas incluídos, já quase a dão
como certa. Uma eventual saída de Portugal da zona euro, coisa que
não está definida como se iria efetivar, não poderia ser apenas
para resolver, se resolvesse, o problema das contas externas. O
“movimento conjuntural” nesse sentido, nos finais de 2012,
parecia ter estado adormecido, porque se acreditava que a União
Europeia tinha sido capaz de suster os problemas financeiros criados
às economias do sul, mais débeis. No entanto verificava-se que toda
a banca da zona continuava “proibida” de conceder crédito,
nomeadamente à industria, logo não havia condições para o
arranque do crescimento tão necessário. Hoje já sabemos que tudo
continuou em marcha como tinha sido delineado por volta de 2004, após
o encontro Bush-Papa.
Se um tal acontecimento se efetivar, a destruição da moeda única
europeia ou a sua redução a dois ou três países, o que a deixaria
sem qualquer expressão universal, jamais se poderiam deixar ficar
sem mais, os prevaricadores nos seus sofás, entulhados em altas
somas de juros sacados aos estados da União mais débeis
financeiramente, conseguidos pelo ataque ás dívidas soberanas.
Sabendo que se trata de uma agressão externa, preparada desde 2004,
a esses estados, com cumplicidades internas, os autores de tais
desmandos teriam de ser procurados e entregues ao TPI, por associação
criminosa de larga escala internacional, na presunção de que têm
praticado crimes contra a humanidade,
Não será difícil chegar aos prevaricadores externos, pois o
objetivo principal é acabar com a moeda única europeia, “custe o
que custar”, e outros que, pela mesma associação, desejam ver
altos índices de miséria, para continuarem na senda dos comandos
politico religiosos.
Os cúmplices internos de cada estado são parte integrante dessa
associação criminosa, e atuam num processo de duplo crime, porque
também atuam contra os seus próprios estados.
Se não se criar esse movimento de contestação, com intervenção
judicial, perderemos todos, os do norte e os do Sul, que vêm e e
sentem toda esta agressão a países soberanos, …, na continuação
do aumento dos índices de miséria e na impotência perante a
certeza de que a “Culpa Vai Morrer Solteira”.
Uma coisa são os políticos que, na sua senda de se substituírem
uns aos outros na condução dos destinos políticos dos estados,
desligados das intentonas destes lóbies, outra são os criminosos em
larga escala que além de conduzirem à crescente miséria e com a
sua ação promoverem o aumento da criminalidade interna, tal como
roubos e assaltos de vária ordem, a violência onde os mais idosos e
desamparados vivem num estado de medo constante, quiçá saindo desta
vida mais cedo devido a suicídios, desordens entre famílias pela
perda dos seus empregos, doenças devido ao medo e insegurança
semelhantes a epidemias, enquanto os prevaricadores se esmeram na
obtenção de grandes somas financeiras sujas, pelo poder que essas
riquezas lhes trazem e o controlo infinito sobre toda a finança em
rede. Um euro valorizado, quando transferido para o país dos
dólares, leva uma riqueza acrescida. Por isso, contradição das
contradições, vai continuar a um câmbio alto até cair.
Os últras de qualquer país do mundo que na sua ação de
arrecadações multimilionárias a partir da facilidade que os
registos financeiros lhes dão, provocando tais crimes contra a
humanidade, um dia terão de perder a sua “imunidade”, e os povos
terão de pedir justiça a quem tem a incumbência de a fazer,
utilizando esse poder legal que até hoje tem ficado preso nos
gabinetes do medo.
O resultado de um Sadam que queria deixar de comercializar com base
no dólar foi pagar com a vida tal ousadia. Uma Argentina que igualou
o peso ao dólar e que por isso, internamente, já subalternizava a
moeda norte americana, foi o seu povo que pagou com a miséria que
ainda perdura. Com a União Europeia não pode suceder coisa
idêntica: esta tem de reagir e punir os prevaricadores sejam eles de
que parte do mundo forem. E esta ação tem de ser urgente porque a
queda da moeda única estava prevista, desde o início, para altura
em que está agendada (coincidência?) a tomada de posse de um novo
governador para o Banco do Reino Unido, que obviamente terá grande
influência na praça financeira de Londres, “Mark Carney”,
calcule-se. Os ingleses abdicam, pela primeira vez na sua história,
de um inglés para gerir o Banco Central do Reino Unido, entregando o
comando a essa sumidade que vem do Canadá pela mão do Goldman Sachs
(mais um seu ex empregado para adicionar aos que ocupam quase
todos o lugares de comando dos destinos financeiros da União
Europeia e de grande parte dos seus países, uma situação que o
tal “jornalismo” cala). Como é que os ingleses abdicam de
gerir aquilo de que mais se orgulham e que têm justificado para não
aderirem ao euro? Esse novo chefe poderoso que vem do outro lado do
Atlântico tomará posse em Julho de 2013.
Aquela data, que seria para comemorar as exéquias do euro, só não
será cumprida se os povos europeus tomarem qualquer atitude que
influencie os políticos de cada país, nomeadamente os do Sul da
União Europeia, na convicção de que os outros estados também
serão muito afetados se a moeda única acabar.
12/4/2013.
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