segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

AS INVESTIDAS DE JOSÉ MANUEL FERNANDES

JMF não perde uma oportunidade de bisbilhotar nos sítios onde possa encontrar matéria para investir contra os seus rivais próximos do governo, nem que para isso vá buscar os desabafos de alguns políticos menos visíveis, desde que estes possam colmatar a sua ignorância perante atitudes e comportamentos com carácter de instrumentalização política. É, como se constata, bastante vulnerável àqueles que actuam na sombra, inventando situações catastróficas, males endémicos, acusações infundadas, ..., como que preparando o caminho para o que vem a seguir, não se sabendo bem quando, mas cujo acto já está "tramado". A um JMF, funcionando como "Patrão" de um jornal que é lido pela classe portuguesa mais esclarecida, pede-se que seja inteligente e que, em vez de "piamente" repetir as asneiras lançadas para o ar com grande estrondo, reflicta sobre análises feitas por organizações desvirtuadas dos seus propósitos iniciais, como é a Sedes. A demonstração, por JMF, da sua fraca cultura histórica leva-o a reproduzir disparates que se destinam a manter o Povo sob o efeito permanente de um "medo aterrador" para que o rebanho possa continuar a ser controlado. Claro, outra coisa não faz do que comportar-se como um dos "lambe-botas". No momento em que o governo quer lançar a sua mensagem estabilizadora da sociedade, penso que no intuito de gerir expectativas, porque é politicamente legítimo que o faça, ainda que se queira dizer que o país está mal ou menos mal, eis que surge o contrapoder, com a graça de Deus, a profetizar a desgraça; vem aí uma catástrofe. JMF, sendo o bobo, repercute todas aquelas pseudo-análises que meia dúzia de papa-açordas são coagidos a publicar, sob pena de serem excomungados. Saberá o esclarecido jornalista que sempre foi assim, isto é, quando Deus retomou todo o poder, como foi o caso da revolução republicana? Se acha que esta "acusação" é infundada, o que espera para fazer umas leituras sobre cada uma das épocas semelhantes? Se o fizer talvez encontre algumas respostas para o comportamento do (coitado) Povo Português, em vez de usar os editoriais para reproduzir disparates. Apesar de tudo há sempre uma certa dose de tolerância; sabemos que a independência jornalística anda sempre presa por uma guita.

Sem comentários: