PROPÓSITO: DESCONFIE SEMPRE! Sempre que estiver a ler, ver ou ouvir e lhe parecer que está a "observar" a verdade, parecendo-lhe esta demasiado óbvia, duvide, porque alguma "coisa" haverá de errado naquilo que parece uma evidência. Lembre-se que os deuses estão em todo o lado, como dizem, mas sempre "ocultos" e você tem apenas dois olhos. Não seja ABÉCULA.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
HAVERÁ JORNALISMO ESTUPIDO?
E eu que deixei de acreditar, quer em estupidez quer em analfabetismo.
Imaginem que há um primeiro-ministro que se desloca com uma grande comitiva empresarial à Venezuela para tratar de acordos e vários negócios para o país...
Pois bem! Esta referência não teria grande significado não fora a extraordinária oportunidade que o país teve (e as respectivas empresas) de, praticamente, substituir posições anteriormente detidas por multinacionais, nesse "cenário" da economia mundial, nomeadamente norte-americanas e espanholas.
A Venezuela é um país riquíssimo em recursos naturais e, o que parece desconhecer-se na generalidade, o seu povo vive miseravelmente. O que acontecia?
As tais multinacionais sugavam essas riquezas de modo que nem o próprio Estado beneficiava delas.
De um tal cenário não custa nada perceber o porquê da intervenção que correu mundo; "porque no te callas?" Obviamente...
Em termos políticos, o redactor destas linhas nada tem a ver com Hugo Chavez, que fique claro.
Pois bem, o país desse senhor primeiro-ministro realizou a proeza de substituir multinacionais poderosíssimas em contratos internacionais, acontecimento raro num país deserdado.
Não seria este facto importante motivo para regozijo, nomeadamente dos jornais e jornalistas que acompanharam o feito?
Qual o meu maior espanto quando um jornalista escreve um artigo (análise) em que coloca como título "A viagem mais desastrosa do primeiro-ministro".
Qual o conteúdo? Vejam só.
Sobre o importante acontecimento, zero!
Então e o que foi essa coisa desastrosa? O primeiro-ministro fumou no avião, e outros problema de lana-caprina com a comitiva, onde a segurança não pode deixar que aconteçam quaisquer brincadeiras.
Então um jornalista que propagandeia a desgraça dos acontecimentos, mentindo, acusa a máquina de propaganda do primeiro-ministro? Escreve que a "estória" duma fumadela é passada para primeiro plano sendo os importantes acordos relegados para segundo plano?
Quem é que ele está a acusar e a denegrir, os seus colegas jornalistas ou a comitiva do primeiro ministro? Saberá esse jornalista o que é ou não importante para o pais?
Pasme-se, como é que jornais de referência têm jornalistas ao seu serviço que não sabem distinguir a importância dos acontecimentos.
Não quero acreditar em tamanha estupidez. Alguma coisa está mal contada no artigo(análise) desse jornal.
Provavelmente não houve quaisquer hipóteses de fazer reportagens (análises?) sobre sexo e daí a frustração.
O jornalista que tem apenas para relatar o que de menos bom acontece numa reunião tão importante não merece qualquer espaço seja em que periódico for. Nem mesmo no "Crime".
O que vale é que o primeiro-ministro desse país é um democrata convicto e está à altura das suas responsabilidades e, sendo assim, temos de admitir "artigos estúpidos".
Dizem que assim o país tem o jornalismo que merece. (tem ???).
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