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A China deu mais um passo para a sua consolidação como uma das maiores forças económicas actuais de intervenção no comércio mundial mas, também, um passo que viabiliza o reconhecimento de Taiwan como país independente.
Ao assinar um acordo (mais um) entre os dois "países", qualquer que seja a explicação, cooperação económica, ajuda aos países para saírem da recessão mundial, etc., acabou de dizer ao resto do mundo que é lícito negociar directamente com os próprios e reconhecer Taiwan como estrutura económica e política independente cujos destinos serão da responsabilidade dos seus habitantes.
Doravante, o país que não reconhecer Taiwan como um parceiro para os negócios, ou que simplesmente não comercialize directamente com os seus organismos económicos e empresas, julgar-se-á que é por simples (?) receio de represálias ou por contenção, devido a sensibilidades diplomáticas, mas nunca como agressividade económica no jogo do comércio internacional, dada a necessidade que a maioria dos países tem de ter ofensivas comerciais na procura de novos mercados.
Em termos de comércio, neste mundo a todos os níveis globalizado, os perdedores serão sempre os pouco aventureiros.
Apesar das manifestações contra o recente acordo da oposição taiwanesa, por que poderá viabilizar a unificação, os tempos mudaram e as autoridades de Taiwan podem fazer crer à opinião pública mundial que o acordo económico com a China é um reconhecimento tácito das duas estruturas políticas como independentes.
Este acordo pode também querer dizer que a necessidade da China se desenvolver e acompanhar económica e científicamente o resto do mundo a obrigou a um abandono dos conceitos antigos de posse ... e o reconhecimento de que a evolução do comércio mundial se sobrepõe, e revoluciona preconceitos.
Em matéria de acordos internacionais, diz o representante de Taiwan em Portugal ao jornal público, "se Portugal quiser estamos de acordo"!
O que esperamos?
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