terça-feira, 22 de abril de 2008

O PEREGRINO BENTO XVI E OS LOUCOS

É no mínimo curiosa a assunção que se extrai dos "discursos"(?) de Ratzinger nos EUA, enquanto Bento XVI, quando se refere a organismos de âmbito universal. Tratando-se da ONU, não há dúvidas nenhumas que o peregrino sabe qual a preponderância mundial que advém da ligação aquela super-estrutura, a que se submetem quase todos os estados do Globo. Sendo a organização universalmente defensora dos direitos humanos, facilmente se deduz que é um meio muito importante para se poderem atingir objectivos universais. Apesar de se saber que há no seu seio países que violam os direitos humanos, não é difícil deduzir o porquê desse aparente paradoxo. É que a caminhada para a "Aldeia Global" ainda vai no principio e "os caminhos fazem-se caminhando". Quem tem objectivos afins bastar-lhe-á aproveitar a boleia. O "Zé Povinho" não se dá conta que a corrida aos universalismos nem somente está em marcha como se desenvolve nos bastidores como uma "guerra surda" tal que faz mexer todo o ambiente que nos rodeia. Os peritos históricos saberão que uma "Guerra Universal" nunca se ganha num dia, nem ..., nem numa geração. Esse caminho é sempre percorrido por "batalhas ganhas", "batalhas perdidas", ... , "desvios no Tempo", ... Sabemos que "instrumentos" não naturais ..., com o Tempo tornam-se obsoletos,... Mas a persistência moldará o caminho. Claro que a Igreja Católica sabe que para se atingir um estatuto universal, minimamente observado, é necessário aliar a religião à política e intrometer-se nesse caminho universalmente aceite, versando conceitos de um futuro por todos procurado. Assim, faz todo o sentido que Bento XVI tenha apelado à Casa Branca para apoiar a ONU, sendo esta uma Instituição privilegiada, em cujos objectivos a Igreja está empenhada. Uma vez que as pedras estão a ser colocadas nos lugares certos, quando um dia os EUA perderem o estatuto de guias universais, a "Instituição" estará salvaguardada e seguirá o abençoado caminho. Mas neste aparente mundo de loucos, terei observado bem? Será que o louco sou eu e as "tendências" são outras? Gostaria de passar por cá na próxima reencarnação!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

REPÚBLICA, VEM AÍ MAIS UMA BATALHA

Está lançada uma espécie de guerra "surda" pelos louros (?) nas próximas comemorações dos cem anos da implantação da República. Outubro de 2010 ainda está a ano e meio de distância e já os "batalhões" comemorativos se posicionam na quadratura defensiva donde repercutirão os ataques ou defesas mediáticas que tentarão espalhar pelas ruas dos campos de batalha onde a populaça se agrupará para assistir, como sempre, a mentiras ou meias verdades, tentando cada facção, provocar o maior número de "ricochetes" que, no fundo, em vez de esclarecimentos, apenas baralharão, de novo, as consciências. Quem estará em confronto? Como já anunciado, a Igreja Católica por um lado e anticlericalismos por outro a que se juntarão republicanos de várias tendências. É uma confrontação política que se anuncia mas, como a história nos ensina, toda uma multidão de espectadores continuará a não perceber nada, em concreto, do que na verdade se passou, quem influenciou o quê, e a partir donde saiu a sentença de morte. Um dia a verdade subirá ao vulgo. Cem anos depois, quem não gostaria de ser esclarecido?

segunda-feira, 14 de abril de 2008

GOLPE DE ESTADO NA MADEIRA

Já sabíamos que a democracia na Madeira tinha apenas o "nome" e, de vez em quando, eleições. A prática deixava antever que nem somente a oposição era considerada uma "escumalha" como as hierarquias entre órgãos de soberania estavam invertidas. É a Assembleia que tem a prerrogativa de fiscalizar os actos do Governo e de escolher quem e quando recebe. Nestas condições, o que existe na Região Autónoma da Madeira é uma ditadura, figura de administração política que tem subjacente a negação da democracia. De outro modo, também é universalmente aceite que para haver democracia, os três pilares que a suportam têm de ser independentes; legislativo, executivo e judicial. A actuação antidemocrática mais contundente é a recusa (pelo presidente do governo) em receber no Parlamento o Senhor Presidente da República. Trata-se do principal órgão de soberania, eleito pelo Povo, o qual tem o direito de escolher, pelo menos quando se trate de órgãos de soberania eleitos, onde e quando quer ir. A situação de "recusa", tal como foi anunciada corresponde a um "golpe-de-estado". Em meu entender, a verificar-se o que tem sido anunciado, há uma "relevante" falta de consideração (menosprezo) pela principal figura do país, pelo que há motivos para a dissolução do Parlamento da Madeira, incluindo a respectiva participação judicial (?) ...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

...ANTES O QUE TEMOS QUE TAL SORTE

O que nos irá acontecer na próxima legislatura? Se o desejo de alguns espíritos de além norte se concretizar, o regresso à posição cimeira na Administração da Coisa Pública por uma determinada corrente política não augura futuro risonho quer para a projecção portuguesa no mundo quer para o desejável desenvolvimento interno de uma cultura política que transmita aos portugueses confiança no futuro. Quem quer que seja que se candidate ao lugar, deve ter presente que os actos que envolvem o futuro dos portugueses são de notória responsabilidade. A caricata proposta de um desses candidatos a "servo do Reino dos Portugueses" é ilustrativa dessa bebedeira de grupo que sempre atrasa a recuperação de um estado sóbrio, de pensamento correcto, livre e de objectivos claros via Século XXI. Luís Filipe Menezes, calculem, aventou que as situações de prevenção da constitucionalidade deveriam caber aos tribunais comuns. Quem tem a pretensão de um dia administrar o seu país prepara-se para levar consigo o conceito de que as questões constitucionais são um problema comum, banal (que me desculpem os tribunais comuns). Já não bastava a montanha de processos em que os tribunais estão "embrulhados", ainda lhes querem empurrar outros que requerem muita concentração, sabedoria, disponibilidade de tempo e ausência de pressões, nomeadamente de politiquices de rua. É uma situação confrangedora que apareçam políticos com pretensões a administrar a coisa pública e que, dizendo o que pensam, atiram órgãos de soberania para a sarjeta das coisas comuns. Sem pensarem o que dizem, tratam a Instituição Presidência da República como se esta não merecesse o mais alto respeito de todos os portugueses. Que o Senhor Presidente da República perdoe aos inocentes.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O UNIVERSAL, A VERDADE E O TEMPO

Meus amigos, notícias são notícias, factos são factos. Quem se "despe" perante as "multidões" quando o seu "género" sempre foi estar atrás das cortinas é porque sofre de quaisquer carências e está em desespero. O pânico nunca foi bom conselheiro, pelo contrário, quando o deixamos entrar numa qualquer franja das "tropas", o desastre está iminente. Não nos interessa (muito) quem entrou (a seu tempo) numa qualquer situação desregularizada e, neste momento, esteja a tentar recuperar, o mais breve possível, a tal posição concordante que sempre leva o seu tempo a concretizar. Se existir a verdade, ela então boiará. O Universo é o Universo e Roma é Roma. Qualquer semelhança entre a "dimensão" dos dois caminhos e a tentativa de os atingir pela mesma vereda, levará, sempre, a um beco sem saída. Bastar-nos-á continuarmos, espiritualmente, de acordo com os princípios, e o caminho continuar-nos-á aberto, desde que estejamos atentos, quer à nossa situação regular e universal quer às intromissões daqueles que necessitam manter-nos sob seu controlo para atingirem os seus fins, quer ainda àqueles que querem o que, de acordo com as regras (universais), é nosso, situação que pretendem readquirir. Os média nunca foram bons caminhos para se atingirem certos patamares da "filosofia" universal em que estamos inseridos, e quem necessita de divulgação é porque tem alguns problemas de existência. A precipitação será nossa inimiga. Mantenhamos a compostura e nada de subjugações ao que quer que seja.

sábado, 5 de abril de 2008

O IMPÉRIO E OS PONTOS NOS II

Segundo a imprensa diária, a CEP reuniu e nomeou, renomeou e ditou o seu programa de "governo". Como neste caso se trata de um "governo" representante do Império, não de um reino ou de uma república, as suas determinações são para serem levadas à prática. E acabou! Quais as determinações? Há uma que é fulcral ... A CEP pretende "restabelecer a confiança mutua entre todos os agentes educativos". Claro! Os senhores que conservam o Dom com que a "história" os agraciou, sabem muito bem o que fizeram. Já é bom sintoma falar-se em refazer alguma coisa. Quando a Democracia Portuguesa triunfou, o controlo político da Igreja foi rio abaixo. Tal como em outras épocas, havia que retomar o poder e toda a influência perdida. Como é que isso (sempre se fez) se faz? Primeiro destruindo, desorganizando, baralhando, criando instabilidade, ... Depois, quando toda essa influência e poder tiverem sido recuperados, toca a refazer tudo de novo, na condição de, evidentemente, o processo evoluir sob controlo. É a cultura, pois claro. As questões de divórcio não foram tratadas na conferência? Óbvio! Mas para quem está atento àquilo que, directamente, não aparece na imprensa. Durante esta legislatura haverá contenção e alguns temas tabus passarão. "Acordos" (políticos?) são acordos e os caminhos para Roma não se construíram nem se construirão num dia. Parece confuso mas quem manda, manda e o respeitinho é muito bonito. Os poderes democraticamente eleitos que se cuidem e verifiquem se, nomeadamente, a sua independência decorre conforme o instituído.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

JUSTIÇA PORTUGUESA? UM BRINQUEDO

O que esperará um povo da justiça do seu país? Eficácia nas suas investigações? Firmeza e justeza nas suas decisões? ...? Chega a ser desconcertante a capacidade que certas organizações da sociedade portuguesa têm para, utilizando o tempo e estatutos de órgãos colectivos (que provavelmente manipulam) "julgarem" como se de juízes em causa própria se tratasse, para pressionarem as instituições de Direito Constitucional, a jogarem o poder de que dispõem, para aplicarem as leis, pela "janela fora". As possíveis sanções que sofreriam os principais implicados no caso "Apito Dourado", pessoas e agremiações, não terão qualquer efeito prático se vier a acontecer o que, parece, está em andamento. Por um lado, o modo como se acelera a ascensão do leader do campeonato, ganhando sempre aconteça o que acontecer, e o modo como perdem pontos os seus adversários, perseguidores directos, leva a que, se a penalização for seis pontos, será o mesmo que coisa nenhuma. Chega a ser intrigante como os adversários directos (do leader), além da desestabilização constante, perdem pontos e os seus jogadores chave ficam lesionados. Haverá algum semideus, do contra, influente no futebol ou será que um qualquer processo científico chega a todo o lado, actua e permanece imperceptível? Que estranho acontecer apenas aos segundos classificados. Por outro lado, é de suspeitar dos casos relatados que vão a julgamento no caso "Apito Dourado"; ao longo de pelo menos duas décadas, as vozes do povo relatavam coisas incríveis, resultados não normais, ..., influenciados por quem dispunha do poder discricionário no futebol português. Porquê o julgamento apenas de dois jogos onde se pretende que não tenha havido dolo algum, portanto não se provando as acusações? Quem conseguiu que fossem apenas esses dois casos a serem sujeitos a julgamento? Quem influenciou ou está a influenciar a liga para que o processo apenas se tenha desencadeado "nesta altura do campeonato"? Ao longo dessas duas décadas nós víamos como as coisas se passavam em campo e ouvíamos as sentenças que, na televisão, o "Chefe Supremo do Futebol" ditava; a equipa tal, enquanto eu poder não voltará à primeira liga. E assim tem acontecido. Como isto foi dito em televisão, a RTP tem estas gravações, a não ser que por algum acaso (?) tenham sido destruídas. No caso tratou-se do Portimonense. Ou me engano muito ou a montanha (justiça) pariu um rato. O que mais pesa no consciente da maioria dos portugueses é a sensação de que o poder judicial instituído é, de facto, um ratito perante os elefantes, poderosos, eficazmente organizados. Ai Portugal Portugal ...