sexta-feira, 4 de abril de 2008

JUSTIÇA PORTUGUESA? UM BRINQUEDO

O que esperará um povo da justiça do seu país? Eficácia nas suas investigações? Firmeza e justeza nas suas decisões? ...? Chega a ser desconcertante a capacidade que certas organizações da sociedade portuguesa têm para, utilizando o tempo e estatutos de órgãos colectivos (que provavelmente manipulam) "julgarem" como se de juízes em causa própria se tratasse, para pressionarem as instituições de Direito Constitucional, a jogarem o poder de que dispõem, para aplicarem as leis, pela "janela fora". As possíveis sanções que sofreriam os principais implicados no caso "Apito Dourado", pessoas e agremiações, não terão qualquer efeito prático se vier a acontecer o que, parece, está em andamento. Por um lado, o modo como se acelera a ascensão do leader do campeonato, ganhando sempre aconteça o que acontecer, e o modo como perdem pontos os seus adversários, perseguidores directos, leva a que, se a penalização for seis pontos, será o mesmo que coisa nenhuma. Chega a ser intrigante como os adversários directos (do leader), além da desestabilização constante, perdem pontos e os seus jogadores chave ficam lesionados. Haverá algum semideus, do contra, influente no futebol ou será que um qualquer processo científico chega a todo o lado, actua e permanece imperceptível? Que estranho acontecer apenas aos segundos classificados. Por outro lado, é de suspeitar dos casos relatados que vão a julgamento no caso "Apito Dourado"; ao longo de pelo menos duas décadas, as vozes do povo relatavam coisas incríveis, resultados não normais, ..., influenciados por quem dispunha do poder discricionário no futebol português. Porquê o julgamento apenas de dois jogos onde se pretende que não tenha havido dolo algum, portanto não se provando as acusações? Quem conseguiu que fossem apenas esses dois casos a serem sujeitos a julgamento? Quem influenciou ou está a influenciar a liga para que o processo apenas se tenha desencadeado "nesta altura do campeonato"? Ao longo dessas duas décadas nós víamos como as coisas se passavam em campo e ouvíamos as sentenças que, na televisão, o "Chefe Supremo do Futebol" ditava; a equipa tal, enquanto eu poder não voltará à primeira liga. E assim tem acontecido. Como isto foi dito em televisão, a RTP tem estas gravações, a não ser que por algum acaso (?) tenham sido destruídas. No caso tratou-se do Portimonense. Ou me engano muito ou a montanha (justiça) pariu um rato. O que mais pesa no consciente da maioria dos portugueses é a sensação de que o poder judicial instituído é, de facto, um ratito perante os elefantes, poderosos, eficazmente organizados. Ai Portugal Portugal ...

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