PROPÓSITO: DESCONFIE SEMPRE! Sempre que estiver a ler, ver ou ouvir e lhe parecer que está a "observar" a verdade, parecendo-lhe esta demasiado óbvia, duvide, porque alguma "coisa" haverá de errado naquilo que parece uma evidência. Lembre-se que os deuses estão em todo o lado, como dizem, mas sempre "ocultos" e você tem apenas dois olhos. Não seja ABÉCULA.
domingo, 7 de dezembro de 2008
ANÁLISE DO DIRECTOR
Editorial do público de 5/12/08.
... as origens dos portugueses ...
Quereria JMF dizer exactamente o que disse?
Quando diz que ..."Era bem melhor termos ficado com os mouros e os judeus,
pois teríamos preservado a heterogeneidade geradora do progresso que tro-
cámos por este nosso amorfismo acomodado" (sublinhado meu), o que quer
dizer concretamente?
Nós, os que somos do sul, já sabíamos! Temos conhecimento das nossas raízes
e sentimo-nos bem com isso. Duvidamos do amorfismo colectivo.
JMF é que, parece, utiliza a realidade agora reconfirmada sobre as origens, é
uma novidade para ele, com um "tradicional sentido católico depreciativo" ...,
dando a ideia de ser muito pouco inteligente, o que eu não acredito, a escrever
num jornal para muitos milhares lerem.
Terá ele meditado bem no que escreveu?
Sentir-se-á bem sentado no lugar que ocupa?
Sempre apreciei quem se pronuncia, sem medo, sobre as realidades intrínsecas
dos portugueses ...
Pode ser que não tenha medo da excomunhão; ou por ignorância histórica ...
É que uma realidade que levou quase quinhentos anos a destruir (e a moldar)
não seria agora ressuscitada pelo director de um jornal sem a respectiva censura
confessional.
Intrigante?
Em outros momentos muito me admiraria se o céu não começasse a desabar.
Mesmo assim, pelo que escreveu, felicito-o porque "dos fracos não reza a história".
Se se decidir fazer outra leitura, mais atenta, do carácter dos portugueses, seja
qual for a sua região, vai ver que se acabam os "pessimismos" e outras "parvoíces"
sobre o "destino" dos portugueses.
Já quanto aos "cristãos vindos do norte" ... não o apoio. Ter-se-á esquecido que
todos os caminhos vão dar a outro lado? Sugeria-lhe que aprofundasse melhor os
seus conhecimentos sobre o cristianismo do sul.
Já agora, porque fez, e muito bem, referências a varias publicações, não se esque-
ça de ler ,ou reler, as "Conferências do Casino".
É um acto de liberdade jornalística referir o que em tempos foi proibido (censurado).
Uma coisa lamento, embora saiba que tal situação é comum a quem escreve, nomea-
damente, em periódicos: o prevaricador (há quem diga vencedor), nunca é referido
seja qual for a situação, no entanto, sabemos quem, a todo o momento e desde que
somos Nação, moldou e vai continuar a moldar a sociedade portuguesa.
Amorfos? Uma ova! A não ser que se esteja a referir aos jornalistas.
... depois chamam-lhe nomes ...
...
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