sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

AS MENTIRAS DE JOSÉ MANUEL FERNANDES

Temos assistido nas últimas semanas a uma guerra de palavras entre alguns jornalistas e os promotores do projecto de modernização do terminal de contentores do Porto de Lisboa. Assistimos a uma espécie de investida, num programa de televisão, de um "jornalista escritor" contra o projecto, com tal fúria que mais parecia um imaginário dragão" a cuspir fogo pelas ventas, com palavras sem nexo e justificações esfarrapadas. Claro que deu em nada! No dia 18/12/08, aparece o director do público, no seu editorial, com outra investida, desta vez com uma (sua) pretensa sondagem aos habitantes ribeirinhos da zona. Mas, quais habitantes? Os da chamada zona ribeirinha que no local não existem ou os frequentadores (nocturnos) dos bares "gay", esses sim existentes na tal zona ribeirinha. Quer-me parecer que JMF está a tentar tapar um buraco. Miguel Sousa Tavares não conseguiu, com a sua "fedosca" intervenção a que assistimos na televisão, dizer alguma coisa de jeito que pudesse justificar o injustificável, a fim de parar o projecto. Foi então a vez de JMF escarrapachar no editorial do seu jornal, perguntas a moradores que não existem. Com vista para a zona ribeirinha onde se quer modernizar o porto há moradores? Há! Mas na encosta e para lá dessa zona ribeirinha desde a Rocha até Alcântara-Mar, onde não existe qualquer ligação à zona portuária. Aliás, todos os lisboetas sabem que entre o tal bairro de moradores (Lapa?) e o Cais da Rocha há uma via rodoviária com duas faixas para cada lado, a Avenida 24 de Julho, mais a linha de caminho de ferro Lisboa-Cascais. Portanto, a "estória" dos moradores da zona é uma "mentirola" muito mal engendrada. Mas porque não negoceiam os próprios visados, com interesses "nocturnos"na zona, directamente com as entidades oficiais, em vez de encomendarem a "testas-de-ferro" dos jornais a tarefa ..., ainda que muito conhecidos do "Zé-Povinho", mas que apenas dizem ou escrevem asneiras? Numa coisa JMF tem razão; Lisboa é inimaginável sem o seu "ancestral porto" modernizado, com a criação de riqueza que lhe está associada. Sim! E para utilizar uma expressão popular, "é mais que verdade". Então tire daí as conclusões deixe-se de "lamechices" sem-pés-nem cabeça. Quanto aos comentários sobre previsões de carácter económico nem vale a pena comentar. Nem parece que JMF esteja avalizado para tal. Há outras zonas potenciais no estuário do Tejo para zonas portuárias? Há! Então porque não mudam para lá os bares "gay"? Mas quem serão esses senhores para que a modernização do país se sacrifique pelos seus bares? Meus senhores, tenham "tacto"! Deixem Lisboa desenvolver-se. .

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