PROPÓSITO: DESCONFIE SEMPRE! Sempre que estiver a ler, ver ou ouvir e lhe parecer que está a "observar" a verdade, parecendo-lhe esta demasiado óbvia, duvide, porque alguma "coisa" haverá de errado naquilo que parece uma evidência. Lembre-se que os deuses estão em todo o lado, como dizem, mas sempre "ocultos" e você tem apenas dois olhos. Não seja ABÉCULA.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
A HISTORIA DE J PACHECO "O PEREIRA"
Quando li o título e as primeiras palavras deste historiador, fiquei muito expectante
e curioso em ler o texto e disse para com os meus botões-, querem ver que é desta
que eu vou concordar com JPP?.
Desilusão total!
A única citação com que concordei inteiramente foi a referência ao artigo do Professor
César da Neves no Diário de Notícias; "o jornalismo em Portugal, em termos informa-
tivos (e em português correcto, digo eu) é uma desgraça".
Afinal serviu-se apenas de um texto de outrem para um ataque político sem pés nem
cabeça.
O mérito do artigo de JPP está todo (e apenas) no artigo que o professor escreveu e que
o colunista teve o cuidado de colocar em itálico. "A César o que é de César".
Quanto ao resto, nem mais voltou ao assunto do título.
O seu grande problema foi ter aparecido na conferência o Primeiro-Ministro, em evento
que o próprio governo promoveu. Que chatice para JPP; as televisões deram visibilida-
de ao chefe do governo e, ele, que até tem (dizem) uma biblioteca com mais de cinquenta
mil livros, ficou para ali, abandonado, como um "Zé-ninguém" ... "não se foi embora por-
que ...".
É curioso! JPP não é jornalista, é historiador, mas pode criticá-los, embora escreva nos
jornais exactamente como eles. E esta?
É também curioso verificar que certas pessoas a quem a televisão deu uma certa visibi-
lidade, passaram depois a ser remunerados tal como os jornalistas, embora se intitulem
outra coisa, não vá a igualdade atingi-los.
Zé PP, a intenção do artigo era a crítica aos jornalistas ou contra a visibilidade do Primei-
ro-Ministro?
Sem querer desenvolver aquilo que me parece ser o perfil de um historiador a escrever,
parece -me, no entanto, que a biblioteca ficará para quem a queira estudar e interpretar.
Fico muito admirado quando um historiador apenas se refere ao presente.
A raiva política ter-se-á sobreposto à história?
No final do artigo arma-se em militante ... Sabendo que a sua raiva a todos os que obtêm
mais protagonismo lhe pode prejudicar a imagem, antecipa-se aos leitores; olhem que eu
sei o que vocês vão pensar ...
A partir do Público de 6/12/08, pág. 45.
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