terça-feira, 30 de junho de 2009

-----------OS VINTE E OITO E OS JORNALISTAS-----------

A parcialidade dos média fará parte das linhas editoriais?
Todos os "grupos" de interesses devem ser solidários! É essencial que funcionem bem mas, uma grande parte dos jornalistas, funciona como um grupo de vespas: quando algum é atacado e corre o risco de ficar sem o "pelouro", zumbem todos os outros à volta dos pretensos intrusos - não mexer, não mexer ... independência, independência ... Só que essa independência é um caminho muito estreito onde não cabem os zangões.
Grande parte dos jornalistas são nitidamente parciais nas suas análises, com a agravante de se inclinarem para o apoio aos pseudo-economistas panfletários, cujas investidas, na sua acção para se atirarem ao vento para que os vejam, mais não fazem do que acentuar os problemas internos que a crise internacional nos trouxe.
A parcialidade do director do público contrasta nitidamente com a posição neutra de outros jornalistas em relação a grupos de pressão. Elogia uns, cujo manifesto publicou, e critica outros sem que tenha publicado uma linha acerca do que critica.
Dois destes grupos, diferenciados quer em número quer em posições perante o próximo futuro, vieram a público com os seus manifestos. O que fez grande parte dos jornalistas? Ao BANDO dos vinte e oito dão-lhe toda a visibilidade, e aos outros, mais de cinquenta, esquecem-nos ou chamam-lhes nomes.
Raramente me sinto em consonância com o que parte dos jornalistas escrevem mas, desta vez, embora não na totalidade, sinto-me sintonizado com Rui Tavares. Resta-me saber se ele se identifica com o que vou dizer.
Vários economistas, antes do rebentamento da bolha, chamaram a atenção para o que estava para acontecer. Muitos outros, onde me incluo, estavam a escrever nos seus diários todos os sintomas que a doença ia tornando visível, fazendo os seus resumos sobre a possível chegada da epidemia, guardando para si, ou talvez para futuras publicações, essas análises. A estes não era possível responder mas, quanto aos que alertaram para a possível crise, surge normalmente a pergunta: onde andavam os jornalistas? Preocupados com os seus umbigos à volta dos seus "clubes nocturnos"? Mais preocupados em atirar o seu quarto poder contra os eleitos ...?
É certo que alguns, os que provavelmente têm os pés assentes no chão, chamam agora a atenção para o facto de a crise ter sido anunciada antes de ter acontecido. No entanto, a pós-censura não emenda os desacertos com a análise da conjuntura no momento, além de, pela informação que ficou no tinteiro, terem contribuído para agravar a situação económica já de si periclitante, o que continuam a fazer, de um grande número de empregados e famílias.
A quem escreve todos os dias para que milhares de pessoas os leiam, fazendo disso profissão e tirando daí os seus proventos, não se pode desculpar por repercutir todas as asneiras que economistas, os quais apelidam de nomeada (como diz JMF), aventem sem se preocuparem com os resultados. Se não sabem ... consultem quem esclareça, em vez de funcionarem como simples caixas de ressonância.
Talvez os jornalistas se reconfortem a si próprios pelo poder que sai dos seus desaforos. No entanto, não se livram da acusação de, mais do que os políticos, serem considerados, também, causadores da crise e dos problemas que uma boa parte do povo enfrenta.
Uns não farão a mínima ideia dos problemas que as suas incultas tropelias criam, outros tentarão passar ao lado de tudo isso, considerando-se, com regozijo, os denunciadores de pretensas más políticas. Resta saber se têm alguma ideia do que sejam as boas.
Porque é que cada um dos jornalistas não tenta fazer uma auto-análise, mesmo que introspectiva, dos seus contributos para o bem comum e os confronte com a sua consciência?
Glorificar-se-ão se o doente morrer? Olhem que o "doente" não são os políticos a abater mas sim o povo, do qual, queiram ou não, vocês fazem parte.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

--------------O VOTO OBRIGATÓRIO--------------

A democracia, para funcionar, no que concerne à escolha de dirigentes, tem de ter na sua essência o voto como instrumento do cidadão. Dito de outro modo: se a democracia diz respeito a todos os cidadãos de um país (ou não será), então esses cidadãos devem expressar as suas preferências pelo voto a que têm direito. Sem querer entrar em explanações sobre direitos e deveres dos eleitores, direi que o direito de votar implica a obrigação de o fazer. De outro modo, se apenas alguns votam, os eleitos resultantes do acto, foram-no apenas por uma parte do eleitorado, logo o processo não foi totalmente democrático. Por outro lado, se apenas podem votar alguns, há o risco (efectivo) de aparecerem grupos antidemocráticos a apelar para que os eleitores não votem. Neste caso está implícito o paradoxo da democracia: alguém que se serve dela para a desacreditar ou destruir. Os tormentos que os povos passaram, durante séculos, para que a democracia fosse uma realidade, justifica que seja obrigação dos mesmos povos que por ela se regem, defende-la na sua plenitude. Em consequência, a democracia requer a obrigação de todo o cidadão votar, como um direito inalienável. Para isso é necessário que a lei que regula os actos eleitorais, no que concerne ao apuramento de resultados, tenha de ser alterada. A plenitude democrática implica que todos os votos entrados nas urnas tenham de contar para os respectivos resultados. Tal como está, a lei que regula o apuramento não permite a democracia efectiva. Não é possível aos eleitores, por exemplo, expressarem-se negativamente sobre os candidatos a escrutínio. Isto é, fazem-no ao votarem em branco ou quando se abstêm, mas não conta. A lei permite, e bem, que cada eleitor vote no partido (ou cidadão) que entender, entre os sujeitos a escrutínio, e que vote, também, em branco, sendo que muitos eleitores também se expressam tornando o voto nulo. Os votos nos partidos (ou cidadãos) contam, os outros não, o que significa que também por aqui há uma falha na democracia. Um acto eleitoral democrático deve contemplar (ter todas as opções) quem quer eleger este ou aquele candidato mas também quem não quer qualquer dos sujeitos a sufrágio. O voto em branco, que é o mais consciente, porque o eleitor que assim se expressa utiliza o seu direito (obrigatório) de voto, dizendo que não lhe interessa nenhum. O povo tem o direito de saber quais as formas que tem à sua disposição para se expressar e, consequentemente, qual o modo de dizer "eu não quero nenhum dos propostos ...). Para além de isto evitar que apareçam resultados eleitorais em que os votos brancos sejam deitados fora (não seria inédito) e mais: se um dia os votos brancos estivessem em maioria, o eleitorado estaria a dizer às autoridades competentes, nós não queremos nenhum deles. Obviamente que o processo teria de voltar ao principio e os partidos teriam de refazer as listas com candidatos diferentes. Actualmente, impõe a lei eleitoral, ainda que a maioria não vote, os candidatos são sempre eleitos. É necessário dar um passo mais além no aperfeiçoamento da democracia. Com as devidas alterações na lei, O VOTO DEVE SER OBRIGATÓRIO.

terça-feira, 23 de junho de 2009

-------------O GRUPO DOS VINTE E OITO------------

Como é possível que vinte e oito personalidades tenham aventado o "panfleto" das "reformas estruturais" sendo que, aquilo que pretendem como "Velhos (inadequados) do Restelo", é contra essa reforma estrutural, no que aos transportes diz respeito, que Portugal tanto necessita? Travar o desenvolvimento? Alguns desses senhores, quando passaram pelo governo, por outra coisa não ficaram conhecidos senão por acentuarem esses desequilíbrios. Seria coerente que quem assinou tal documento, economista ou não, explicasse aos leitores (votantes a conquistar?) o que é isso de desequilíbrios estruturais. A avaliar pelo que constantemente aparece nos média sobre o tema e pelo conteúdo do documento em causa, há dúvidas sobre o conceito de estrutura onde assenta ou, no caso, onde deveria assentar a base da economia portuguesa.` Ó senhores professores universitários, iniciados nas politiquices: então os senhores que são "obrigados", pelas funções que desempenham, a lidar todos os dias com temas ou análises à economia (ou às economias) escrevem, sem mais explicações, que a última década da economia portuguesa foi, relativamente, a pior dos últimos oitenta anos? Quem propôs esta frase para ser lida por muitos milhares de pessoas tê-lo-á feito como economista? Tenho dúvidas! Analisou (?) e comparou (?) algumas estatísticas, "varreu" a economia portuguesa como se fosse um candidato a uma qualquer câmara municipal (como é óbvio tem a ver com uma pequenina parte do todo) e cá vai disto: tirou as conclusões (tenho de ser bem pago como consultor). Quem não sabe analisar a economia de hoje, pelo menos é o que demonstram, como é que pode tirar conclusões de um período de oitenta anos, sendo que muitos dos vinte e oito, que nasceram na primeira parte desse período, como diz o povo, com o "rabinho virado para a Lua", enquanto a fome, a miséria, ..., corriam pelas ruas, juntando a essa lástima o analfabetismo perfumado de latrinicidade, pode falar em retrocesso? Mas quem quer avaliar o quê? Dizem: os grandes projectos devem ser apoiados por economistas, gestores, engenheiros, ... como consultores ... Claro meus senhores! E esse apoio consultivo deve ser bem pago! É preciso não ter vergonha do que (camufladamente) se pede: ainda um outro partido não está no governo e já estão a segurar o seu próprio emprego. Querem avaliar o quê, a economia do país ou a vossa? É claro, "grávidos" da esperança de um novo governo que assegure o emprego, em antecipação, só poderiam ter produzido um aborto; uma banalidade que corre aí pelos média, à semelhança de um tal documento dos "quinhentos" de há poucos anos, que nem chegou a ser aborto. Tenho dúvidas se são "associações" de economistas ou de gestores de circunstância, a avaliar pelos documentos paridos. ... estudos de custo-benefício com qualidade técnica, dizem. Mas, onde estão? Quem os faz ou quem já os fez? Ou estão a pôr em causa os estudos que foram feitos para os projectos em discussão? Não basta ter o grau académico de professor universitário para que, na prática, exista qualidade técnica. Senão, como têm acesso aos média, expliquem lá onde estão os projectos saídos do grupo? Não são visíveis. Mas, como de costume, aplicam-se alguns conceitos matemáticos (formulas) que dão para tudo, público ou privado. Depois sai borrada. Se estiver a ser inconveniente expliquem-me onde estou a errar. Desde já esclareço que não estou a analisar as pessoas enquanto tal mas sim uns "técnicos" universitários que se afirmam altamente qualificados. Os tais vinte e oito que, num grande projecto de investimento, apenas falam de gastos. Espero bem que a sua área de ensino não seja essa, cujo manifesto subscreveram. Os que se agrupam seja em manifesto escrito ou sobre qualquer outra forma organizativa, apelando para que os "grandes projectos" governativos não se façam sem o SEU apoio consultivo só podem ser considerados de BANDO, quiçá susceptível de investigação criminal. O dinheiro dos contribuintes não pode ser o cofre apetecido para quaisquer grupos consultivos. Ó senhor economista chefe dos banqueiros: o país está endividado? Onde estava o senhor quando o "sistema bancário português" começou a caminhar para o "monopólio" (aquisições, fusões, OPA, ...) e se passaram a remunerar os depósitos com taxas abaixo do nível de inflação, ou pura e simplesmente não os aceitavam, desviando os clientes para outras aplicações. Deixaram-se de financiar devidamente as empresas, recorrendo os bancos ao "mercado externo" (mais barato?) para jogarem na bolsa, tornando as comissões uma fonte quase inesgotável de lucros financeiros ... endividamento ao exterior, lucros altíssimos, fora de contexto (a conjuntura não os justificava), distorções no andamento da economia, ... Como se endividou o país? Se o senhor tem alguma responsabilidade (duvido) no aconselhamento dos bancos quanto ao seu jogo financeiro (bolsista), de "marketing panfletário", de a banca portuguesa ser das melhores do mundo (e o país a empobrecer?), então é um dos responsáveis pelo agravamento dos desequilíbrios estruturais. Não lhe pesa a consciência? Ganha bem (sem que isso seja criticável) e olha de cima, da sua janela, vê o povo "rasca" e diz: que desequilíbrio estrutural! Como o país tem caído ... Bem ...! Não se podem aumentar os salários ... olhem o perigo da inflação. O senhor que também tem acesso aos média não quer explicar, economicamente, a situação e desenvolver o tema do tal desequilíbrio relativo e a sua ligação aos projectos que estão a mandar parar? A melhoria da qualidade do investimento é um imperativo? É! Mas aí é necessária uma actualização constante dos métodos de análise, previsão e execução. O que andaram os senhores a fazer, alguns de vós já na idade da reforma, para neste momento se colocarem fora da "carroça" ... não conseguem perceber que se estão a criticar a vós próprios? ... e também só após uma reavaliação do modelo PPP em função dos encargos e riscos futuros para os contribuintes ..."é duvidoso que os grandes projectos de investimento público sejam considerados urgentes"? Ó senhores economistas (ressalvo os senhores licenciados em gestão de empresas e outros que, possivelmente, não estarão suficientemente preparados para esta análise), o mundo económico dos grandes projectos existe há milénios. Basta que recorram à história. Como seria o mundo desenvolvido de hoje se não tivessem existido esses projectos megalómanos e todo o tipo de utopias por que passaram os vários estádios do desenvolvimento económico? Senhores do grupo dos vinte e oito; Portugal tem oito séculos de história mas podem começar, por exemplo, desde um período de há dois mil anos. Passem por Roma e vejam se conseguem imaginar quanto do sangue e do suor dos nossos antepassados está emparedado naqueles monumentos. Claro que os exemplos são muitos, basta que subam uns degraus na história e também cá, entre fronteiras, os encontrarão relativos a várias épocas. Qual terá sido o efeito nas gerações que se seguiram? Um economista deve ter bom senso quando analisa os efeitos futuros de qualquer projecto. Se repete o que anda aí pelos média, à superfície, duvido do seu conceito de economia. Duvido, também, que os senhores não admirem o que de grandioso foi feito, em certos períodos da história, ainda que com prejuízo, sempre, de alguém. Mas se pensam que não há relação nenhuma entre esses projectos e o estádio da economia de hoje, então está explicado o porquê de não perceberem a situação económica deste início do século XXI. O economista que manda parar a economia não o é. Pelo menos quando assinam manifestos da carácter político não se intitulem de economistas. Basta que dêem a entender, como fizeram, que procuram salvaguardar o estatuto de "consultores", no futuro período pós eleições legislativas de dois mil e nove. Senhores economistas de nomeada: então fazem sair um documento com grande impacto mediático que apenas se debruça sobre alguns grandes projectos em discussão? Não seria de "bom-tom" que "o grupo dos vinte e oito" se tivesse debruçado sobre a economia portuguesa? Uma boa elite faria isso. Ó sr. Mateus; qual o impacto de um tal projecto nas contas nacionais? Já ouvi alguém dizer que "a burrice económica está na rua à procura de emprego". Não apoio essa classificação, mas os senhores não trouxeram nada de novo. Não fizeram qualquer análise económica. Quem se intitula economista ou professor universitário e põe na rua um manifesto destes não tem outra classificação que a de BANDO à procura de emprego. Se ainda assim acharem que estão certos ... é melhor que se repensem como economistas. O país concreto espera. ----------J. Faustino, economista.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O PRIMEIRO-MINISTRO RUSSO E A PAZ

O primeiro-ministro russo dá lições de procura da paz ao mundo ocidental. "Para que precisamos de armas nucleares?" Evidentemente que essas armas são necessárias para quem "vive" mais preocupado com a continuação (hereditária) da sua ditadura do que com a paz e a vida dos seus súbditos. Afinal Vladimir Putim dá o sinal de partida para uma acção universal contra as armas nucleares, coisa com que os ocidentais pouco mais fazem do que constatar que aqueles que as podem construir continuam a dedicar-se a essa imbecil tarefa, preparando-se para possíveis guerras de destruição massiva. Esses países não olham a problemas internos com os custos astronómicos desses fabricos, dos recursos retirados ao bem-estar dos seus povos, colocando-os em perigo. Vladimir Putim com certeza que já verificou que crescer em armas nucleares, na era da globalização, que é comercial e financeira, não conduz a hegemonias sobre coisa nenhuma. Os avanços na civilização, pelo menos nos países onde imperam as ideologias voltadas para o desenvolvimento cultural e humano, há muito que deixaram para traz os objectivos bélicos. O ser humano acima de tudo. .

quinta-feira, 11 de junho de 2009

É ALGO ANTI-PRESIDENCIAL?

António Barreto igual a si próprio. Seja nos seus bastidores da compilação da informação semanal ou em qualquer tribuna. É uma síntese nunca revista. A teoria dos exemplos simples já não é nova e quando se chega à hora de actuar ...ninguém lá estava. À "posteriori"... eu faria assim... "dixit" -"não usemos os nossos heróis para desculpar ..." Sinceramente não percebi! Deve ter algum significado. -"Pela justiça e pela tolerância, os portugueses precisam mais de exemplos do que lições morais". - "Pela honestidade e contra a corrupção, os portugueses necessitam de exemplos, bem mais do que sermões". -"Os portugueses são mais sensíveis ao exemplo ... do que à ameaça ou ao desprezo". Bonito! Embora tarde alguém se dá conta disso. -"Contra a decadência moral e cívica, os portugueses terão mais a ganhar do que com discursos pomposos". Eu pecador me confesso? Atenção políticos, empresários, sindicalistas, (outros) funcionários: ... propaganda e consciência ... É sempre assim. Os mais influentes permanecem nos "caboucos"... Já sabem, os srs. são culpados. Mas então, e aqueles que são lidos e ouvidos nos média? Exemplos e mais exemplos, honestidade, justiça, tolerância, discursos pomposos ... os adjectivos não faltam e a culpa é sempre dos mesmos. Moralidade, sermões ..., com certeza que o orador pensou o que escreveu. Mas, ò Sr. António Barreto: como é que o Sr. Presidente da República deve passar a dirigir-se aos portugueses? Se não o deve fazer com discursos (pomposos), deverá ser com os tais exemplos. Como? Pá, picareta, martelo, escopo, ... como demonstram as mãos calejadas do Sr. António Barreto? O Sr., na nossa história recente, já teve períodos de visibilidade. Tem algum "exemplo" a lembrar aos portugueses? Não esqueça: todos os discursos, tal como o sr.fez, são "pomposos", quando não fora de contexto. .

sexta-feira, 5 de junho de 2009

OS PASSEIOS À FIGUEIRA

Imaginem! Vasco Pulido Valente foi comer uma sardinhada à Figueira. Mas, então, isso já não é comida da ralé? O que a democracia faz: a "nobreza" a tomar o lugar do povo. A avaliar pela sua descrição do diário da viagem, é de concluir que não foi lá apenas para almoçar sardinhas. Terá ido, também, fazer a rodagem ao carro? Duas décadas depois ... é difícil adivinhar o que virá aí, pelo menos da parte de quem tem necessidade de descrever a passeata. Não se afigura credível que, no século XXI, a nobreza tenha hipótese de regressar às suas saídas, ornadas com aqueles "penachos" amaricados. Há duas décadas, numa viagem parecida, os resultados foram desastrosos para o então evoluir da democracia. Terá VPV ido comemorar alguma efeméride? Como se deslocou? De carro, obviamente. Por uma auto-estrada que, diz, estava deserta. E, com toda a sua inteligência, lá descobriu o mau da fita, por ter concluído aquele "disparate" de auto-estrada até à Figueira. Calculem! Extravagância, disse o passeante. Caro VPV, se não tiver mais nada para desdizer dos feitos dos eleitos em democracia, não logrará os favores do povo, para satisfação das suas "seculares" saudades. Vejam bem: VPV foi em auto-estrada quase de sua porta até à Figueira da Foz "papar" uma sardinhada, coisa que no tempo do seu avô "monárquico" demoraria dois ou três dias. Depois criticou, com desprezo, quem mandou construir a auto-estrada. Há cada colunista ...