sexta-feira, 21 de setembro de 2007

AS MEIAS PALAVRAS DE V PULIDO VALENTE

A coluna de "opinião" que VPV "escarrapacha" às Sextas, Sábados e Domingos, no jornal Público, tem sempre o seu quê de contundente. Leio-a sempre que posso e, se não tenho dado a conhecer a minha opinião sobre algumas "dicas" controversas, tem sido porque os canais de informação não estão acessíveis a todos com a facilidade necessária. Agora que tenho esta oportunidade aqui vai a minha crítica que, embora mordaz, não lhe fará "moça", sabendo qual a sua personalidade no campo da escrita. Aqui lhe envio as minhas saudações e a minha admiração pela marca que deixa nas suas tentativas de "investir" nos meandros das fontes ocultas onde se faz a verdadeira política. Oxalá o "Zé-Povinho" tivesse a instrução e a cultura suficientes para entender o que está por detrás de algumas frases que V deixa escapar, nesses pequenos mas "profundos" resumos da sua prosa. Ainda que não espere resposta, os colunistas consagrados têm mais em que pensar, gostaria de lhe dirigir uma pergunta. Em que país é que o VPV vive? Alí ao lado, em qualquer dos "países" ibéricos dominados por Castela a partir de Roma? A "Europa" toldou-lhe o raciocínio, pôs uma pedra em "cima da história" e Portugal nasceu ontem? Então diz que a Igreja Católica desapareceu de Portugal? Com a sua experiência e cultura históricas fico perplexo com a afirmação. Mas depois, fico imaginando: será que VPV se tornou em mais um dos nossos visíveis comentadores que está sempre "cagádo" com medo, passe o portuguesismo, autocensurando-se, para não afrontar o verdadeiro poder? Já agora deixo-lhe outra pergunta para que possa colocar o seu ego a remexer nas "grandes" revoluções silenciosas. Quem destruiu o poder democrático-partidário em Portugal, constitucionalmente consagrado, mas que na prática não existe? Sr. VPV, longe de mim qualquer intenção de o ofender. Digo-lhe apenas que as críticas ou análises que faz e que mais nenhum jornalista "palhorga" do nosso país ousa esboçar, não devem ficar por meias palavras. Para bem de nós todos afrontemos, sem medo, a realidade. A responsabilidade a quem a tem, para que a culpa não morra solteira. Não sejamos abéculas. Um bem-haja. J Faustino

Sem comentários: