PROPÓSITO: DESCONFIE SEMPRE! Sempre que estiver a ler, ver ou ouvir e lhe parecer que está a "observar" a verdade, parecendo-lhe esta demasiado óbvia, duvide, porque alguma "coisa" haverá de errado naquilo que parece uma evidência. Lembre-se que os deuses estão em todo o lado, como dizem, mas sempre "ocultos" e você tem apenas dois olhos. Não seja ABÉCULA.
domingo, 30 de dezembro de 2007
FREI BENTO E A LIXEIRA MEDIÁTICA
Olá Frei Bento!
Até que enfim! Conseguiu escrever uma "crónica" em que estou inteiramente de acordo consigo, quanto aos conteúdos.
A grande "massa" do povo português, em matéria de televisão, está nas mesmas condições que descreveu; tem apenas acesso aos quatro canais "ditos" generalistas. Teríamos de analisar mais em pormenor se o são. No entanto, recorrendo à sua própria descrição: desgraças, publicidade (enganosa?), e digo eu, lixo, a que se junta a divulgação, dizem os acusados, do sexo (aqui também mentem porque o que querem divulgar é a homossexualidade).
Depois chamam-lhe serviço público.
Esses "energumenos" que passam os dias a destruir e a "emporcalhar" a moral e a cultura portuguesas, clamam pela liberdade de imprensa sempre que alguém se atreve a por em causa o seu "quarto poder".
Alguns desses jornalistas de capoeira (aqui o termo é correcto porque, nos aviários de hoje, não se sabe o que é galo ou o que é galinha) até são homenageados (e disputados pelos outros canais) quando transitam de um canal para o outro. Vá lá o "mafarrico" perceber isto.
Não são apenas os noticiários que anunciam as desgraças, como escreveu. É a maioria dos programas em que se dedicam quase exclusivamente a destruir aquilo que outros tentam construir, sempre que o tema é informação.
Parece que os quatro canais apenas recrutaram "jornalistas" que apenas aprenderam a dedicar-se à "propaganda" do contra. Demonstram ter as características de "um certo grau de analfabetismo" pela falta de respeito pelos outros, e alguns até são muito bem pagos por isso.
Muitos desses energumenos passam a vida a "descobrir" defeitos no povo português, como se os próprios fossem de outra nacionalidade. Ou então, como se vêm ao espelho todos os dias, apenas sabem relatar aquilo que observam.
O que, de facto, não existe nas franjas da nossa sociedade, onde existe algum poder, é o sentido de justiça. Meia dúzia de "andróides" que podem fazer o que quiserem com uma esferográfica, permanecem imunes a todo o tipo de atropelos, ao desrespeito pelos outros e à moral colectiva.
Para além disso, copiam as notícias uns dos outros, ou as fontes são exactamente as mesmas porque os conteúdos são todos iguais. Pergunto-me se valerá a pena os accionistas das empresas, incluindo o Estado, estarem a pagar remunerações e outras benesses a multiplicar por quatro quando o "trabalho" é exactamente o mesmo.
É a sociedade que temos Frei Bento.
Mas, numa coisa eu tenho dúvidas. Sabemos, F. Bento Domingues e eu, que quem controla os média não está à vista. Nunca aparecem em lado nenhum, pelo menos como tendo essa função, no entanto sabe-se que estão a cumprir a sua missão.
Pela minha parte, que eu saiba, nenhum dos meus amigos se dedica a essas funções secretas. E o Frei Bento, pode dizer o mesmo?
Tenha ou não, uma coisa eu penso que é seu dever, tal como fez hoje. Como membro da Ordem dos Pregadores e com acesso ao público, deve pregar contra essas imbecilidades.
Frei Bento, com toda a sinceridade, um bom ano de 2008.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
GUERRA FRIA POR DEUS
A guerra fria acabou?
Quem julgou que o muro de Berlim tinha sido a única causa desse relevante conflito do Século XX e, com o seu desmoronamento, a guerra fria acabara, enganou-se.
Enganaram-se aqueles que viam na guerra fria um conflito político apenas entre as duas grandes potências mundiais do momento. Existem sempre razões, ocultas, ou simplesmente desconhecidas, que ditam o desenrolar dos acontecimentos. Ortodoxos e Católicos nunca serão "santos" quando as sociedades onde se acolhem entram em conflito. A maioria das religiões prega a paz, para "Zé Povinho" ouvir; o poeta António Aleixo não esteve de acordo.
Que o digam os anglicanos que nunca estiveram descansados no seu reduto quanto às investidas do Império católico Romano. Se em alguns períodos houve a sensação que a paz se tinha instalado, ou que as tentativas de instalar o diálogo ecuménico eram sinais de restabelecimento dos cordões umbilicais com Roma, desenganem-se porque os "desarranjos intestinais" acabam sempre por complicar o ambiente Cristão.
A Rainha que se cuide, que reveja a consistência do seu estatuto de independência porque corre o risco de vir a ter a excomunhão com castigo. Afinal quem faz a "Ponte".
Os ingleses dão a ideia que, tradicionalmente são senhores do seu nariz e não cedem a intromissões que, idas do Sul, encontram sempre dificuldades para entrarem no consciente anglo-saxónico.
Ou estaremos num período regressivo desse intelectualismo, transformando a sua sociedade, em geral, ora em bobos da corte ora em novos servos de Roma, como se essa fatalidade fosse um destino programado, de modo que a sua rebeldia religiosa tivesse o seu Tempo?
Se não forem esses os sinais, o que pensar da notícia de que Tony Blair se tinha convertido ao catolicismo? Como interpretar essa cerimónia mediática em vésperas de Natal? Por que não se converteu enquanto ocupou o cargo de Primeiro Ministro? neste caso a cerimónia teria tido um impacto mediático maior.
Ou será apenas o sinal, inequívoco, que Deus se instalou definitivamente em Roma e aí continuará "seculo seculorum"?
É costume dizer-se que, mais tarde ou mais cedo, os serviços prestados serão recompensados. Tony Blair e Guterres, dois ex-governantes europeus, após terminarem os seus mandatos seguiram caminhos semelhantes. Um como Alto Comissário para os refugiados, o outro como Alto representante para "os conflitos do Médio Oriente".
Mas o que é que estas duas personalidades têm a ver com o assunto descrito? A quem não perceber, também não vale a pena explicar.
Estes novos sinais do Tempo poderão querer dizer que apesar de Deus se ter "sitiado" em Roma não dorme sobre o que se passa no mundo, e continuará, por "todo o lado", atento ao evoluir das missões.
Com Tony Blair, Guterres ou outros, Roma continuará a pressionar "Cantuária". Haverá, ainda, muito Tempo e muito Espaço para as pelejas, até que a guerra fria e surda produza os seus efeitos.
Como o que transparece na alta política nunca é, apenas, fumo, os dois estadistas terão cumprido as suas obrigações.
Aos visados, às instituições, ainda que com o atraso desta publicação, um Natal espiritualíssimo.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
ONDE LEVA O PENSAMENTO?
...
de mansinho te conheci
nas nossas idílicas lides
de mansinho subscrevi
teus pensamentos livres
logo, de mansinho a eles aderi.
...
Belo pensamento Zé!
Um Feliz Natal na companhia de quem mais ames.
Um F. abraço,
jcf
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
UM CONTO DE OUTRO PLANETA
Existe nos limites infinitos do Cosmos um Planeta quase saturado de "Andróides", que gira, aparentemente, subjugado pela sua Estrela como todos os outros, mas com características especiais. A regularidade dos seus períodos de exposição à Luz e a sua verticalidade posicional, cuja mutação é imperceptível para o comum dos "Andróides", emprestam-lhe uma galáctica quietude para que as suas componentes mais ínfimas se agreguem em diferentes "composições" e se transformem em Seres das mais variadas formas, como se tivesse havido um Arquitecto Inicial, carregado de ideais de "Beleza Cósmica", esquecendo-se que os "Andróides" seriam susceptíveis de virem a adquirir defeitos, contrariando a sua Génese Natural.
Imagine-se que, no seio dessas "espécies", existe uma que, não se mostrando na sua plenitude, actua com visibilidade para aquilo que parece razoável e aceite pelos demais "Andróides" e na invisibilidade para aquilo que quer manipular mas não é aceitável, visando as suas intenções colonizadoras desse Globo, o qual se julga livre no seu espaço de "vegetação" cósmica.
Imagine-se que essa espécie, no percurso da sua história evolutiva rumo a objectivos não declarados ou propositadamente distorcidos, teve necessidade de elaborar um código de conduta para prevenir e regular os defeitos adquiridos, isto é, regras próprias mais restritas que aquelas que o "Arquitecto", naturalmente, delineou.
Se foi necessário fazer restrições às "prerrogativas naturais" porque o espaço e os recursos tinham de ser cada vez mais repartidos, estava criado o caminho para que uma das variedades de "Andróides", ora visível ora invisível, ora clara ora escura para o comum das espécies,se apoderasse das mentes distraídas para jogar a sua hegemonia ao correr dos Tempos.
De vez em quando o comum dos "andróides" agita-se, quer alterar regras, adequá-las ao Tempo. Se a proposta objecto da reforma é "razoável", bem aceite pela comunidade, a visibilidade é notória e anunciada aos "cordeirinhos" que, boquiabertos, bloqueados, aceitam com a maior das naturalidades (ignorância?). Se a regra a alterar passar o limite do "razoável" criando descontentamentos, então, a manipulação passa ao "invisível", actuando a "seita" de modo a que outros grupos façam o trabalho "sujo", salvaguardando a "imagem" desses "Andróides" por excelência.
Este conjunto de regras que devem ser alteradas por imposição Temporal, têm de deixar margem para aqueles que , tendo todo o sistema preparado para receberem, antes de quaisquer outros, a informação sobre o que se passa no planeta e em todos os lugares, em todos os recantos, salvaguarde os seus. Há sempre este ou aquele que se presume "imune" a tudo o que lhe é incumbido fazer.
Tem de haver, sempre, margem de manobra para que a "Espécie Eleita" decida, em primeira mão, se aquele protegido mas suspeito de ilícitos deve ou não ser sujeito às regras punitivas devido ao seu incumprimento do estabelecido.
Nesse Planeta de perfeitas regras cósmicas não se pode aplicar o Processo Penal directamente a partir do que foi resolvido passar a escrito. Mas, na passagem para a visibilidade, têm de ser deixadas janelas abertas para evitar julgamentos, antes que as regras escritas produzam os seus efeitos e possam ser aplicadas.
Os "Andróides" críticos do sistema dizem que o aumento da impunidade é, apenas, o sintoma da crise daquilo a que se convencionou chamar "Estado".
Têm toda a razão, o objectivo é precisamente esse! "Spectemur Agendo".
Se um dia a "Coisa" passasse a correr sem essa "crise", os partidários do "claro-escuro" teriam grandes problemas para o domínio da "espécie" a que, naturalmente, pertencem.
E, assim, o Planeta vai viajando através do Cosmos, submetido à sua Estrela, por sua vez à sua Galáxia e, cá no "Reino dos Andróides", estes vão, individualmente, vivendo, morrendo, sem que o anunciado caminho para a "Perfeição" idealizado, não passe da encruzilhada.
Os pensadores e fazedores das regras bem podem continuar a palavrear-se, por todos os meios onde possam ser ouvidos, esgrimindo argumentos uns contra os outros. Não passarão do imperfeito.
Este conto de outro planeta "quase" se aplica na totalidade ao único conhecido com vida à sua superfície. Não fora o privilégio do "subterrâneo" e o ajustamento seria perfeito. Errado?
Avise-se o "Demos"
Um democrata, perfeitamente adepto da independência de quem julga.
domingo, 9 de dezembro de 2007
COITADO DO ZÉ POVINHO
Outra vez Vasco P Valente
As suas crónicas opinativas de fim de semana e a "aparente" ignorância histórica.
VPV deveria saber, concretamente, o que escreve, pensar melhor o que vai dizer do povo português para que as suas "afirmações" não constituam um atentado à memória colectiva.
Um historiador não pode basear-se em simples análises de "conjuntura" para classificar os portugueses disto ou daquilo.
Um historiador não devia situar-se em "frases" já muito gastas e ultrapassadas para se "atirar de cabeça", descontrolada, contra a democracia.
VPV, para defender a Monarquia não necessita de julgar mal o Povo Português, atirando-O para o último grau da inteligência humana. Será que VPV se considera um elemento do povo ou tem algum tipo de sangue não compatível?
Um historiador tem a abrigação de saber quem trabalhou, e trabalha, diariamente, para conservar o atraso cultural do povo Português, quem lhe barra o caminho à aprendizagem e ao acesso ao conhecimento. Quém o mantem pobre, ignorante, indefeso, maleável, pronto a acreditar, hoje ,numa coisa e amanhã no seu contrário.
Um historiador já deveria ter uma análise, ainda que guardada no seu "baú cerebral", do porquê de, após os primeiros dez anos de democracia, se ter reiniciado o movimento contrário àquilo que o povo desejava: reocupar o seu lugar no seio da comunidade de paises da linha da frente, com tudo o que lhe está associado, em termos de progresso humanístico.
Um historiador isento, em vez de "crucificar" o povo, deveria denunciar quem, por exemplo, terá reiniciado o tortuoso caminho de aprendizagem da matemática e da língua pátria, após esse período de dez anos de evento 25 de Abril. Eu sei que VPV sabe que essas duas disciplinas são a base de qualquer avanço social na melhoria da inteligência colectiva. Daí a guerra, ainda actual, no sector do ensino em Portugal.
Este último tema pode ser um desafio para que se debruce sobre temas importantes relativos ao estadio colectivo do povo português, nas sua opiniões de fim de semana.
É possível que o tema não lhe interesse. Venha o Rei e estará tudo resolvido.
Seja como quiser, no entanto, um historiador não se deve mostrar ignorante em termos históricos. Sabe que foi a Monarquia que ajudou ao "advento" da República, sem o que não teria havido êxito? Sabe! Provavelmente não lhe interessa, mas, essa posição não deveria implicar que tenha de recair sobre o Povo Português a responsabilidade pelos caminhos da "libertação" que continuam a ser-lhe fechados.
É possível que esteja a exagerar mas sou um leitor que se irrita com os disparates que aparecem "escarrapachados" nos jornais, nomeadamente os relativos à "menorização" do Povo Português.
A culpa morre sempre solteira?
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
PENTADA ESPIRITUAL
(Zé, tu que tudo sabes, quem é quem?)
Ó Aurora que me observas,
Ó Luz que me trazes vida,
Com o "clamor"que na coroa encerras
Até p'ra lá do meridiano, na descida,
Não admites sinais de "trevas.
Foste alta divindade, ancestral,
Seduziste imperadores, faraós,
Sob teus raios se alimentou o Real.
Expulsaram-te do Olimpo, ficámos sós,
Dogmatizados, reféns do "sobre natural".
Enquanto teu esplendor nos guia
Rodopiamos pelos vales, pelos montes,
Pela força motriz da tua energia,
Espreitamos p'ra todos os horizontes,
O que observamos? Vida todo o dia.
Quando a Sul te posicionas,
Pareces indicar-nos o "recreio"
avivando nos jardins os aromas,
Nesse ponto dividindo o dia ao meio,
Depois, tua viagem retomas.
E já debruçado no horizonte,
assinala-O, no momento, o Vigia
Ao Trio cardeal ali mesmo defronte,
Dando como certo o fim do dia
Quando, no Ocaso, vê o monte.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
OS EDITORIAIS E OS DIRECTORES
Como classificar alguém que, tendo a "prerrogativa" de usar um jornal para expor os seus pensamentos, se dedica a fazer conjecturas sobre os casos mediáticos do momento, deixando a impressão que não está minimamente preparado para tais análises com algum sentido? Jornalista?
Se o editorialista tem uma visão parcial do assunto que vai tratar, mais valia que colocasse alguém mais habilitado a escrever sobre o tema. A não ser que a posição que queira tomar se destine a agradar apenas a alguém e, nesse caso, não interessa se o que escreve faz sentido.
A questão coloca-se sempre: a imprensa deve ser livre? Deve, sem qualquer margem para dúvidas! Mas devemos escrever o que nos apetece? Sim! Sim desde que ..., e a liberdade dos outros?
A imprensa venezuelana deve ser livre? Deve! Sem margem para dúvidas.
A imprensa venezuelana era livre antes de Hugo Chaves? Não!
Somete alguns editorialistas com JMF, que evidenciam alguma "ignorância" (primária) em termos de jogos internacionais, podem escrever, ou dar a entender, que a imprensa é livre sempre que o poder político não intervém.
Quem está há muito na imprensa deveria saber que esta nunca é livre, nomeadamente no seu caso, em que, se tiver um descuido e colocar o pé, perdão, a caneta fora das "linhas" ..., corre o risco de levar um "chuto" que o mandam escrever editoriais para outro pasquim.
JMF deveria ter vergonha quando tenta, ainda que sub-repticiamente, colocar Mário Soares na "lama", por este ter posições que, no momento, parecem desajustadas. A sua visão do mundo está muito para além daqueles que têm apenas como experiência, escrevinhar editoriais. Todo o mundo sabe que M. Soares está sempre ao lado daqueles (povos) que são explorados. É, portanto, necessário dar tempo ao tempo. As respostas hão-de surgir.
Mas há uma "blasfémia" ainda maior de JMF. É a de tentar culpar Hugo Chaves pela miséria em que vive o povo venezuelano. Quer dizer, chegou agora e já é responsável pelo que tem sido feito desde há décadas?
Sr. editorialista, há quantos anos é que a Venezuela tem petróleo? Pensou nisso?
A Venezuela tem essa fonte de riqueza que é, hoje, o petróleo, e o seu povo vive miseravelmente. Para onde foram as receitas?
Ao tentar defender a pretensa liberdade de imprensa está a esconder o facto. Pode ser por ignorância histórica. Mas, está a defender quem? O povo venezuelano ou as multinacionais, principalmente espanholas, que têm sugado essas riquezas?
O Sr. também é dos tais que pensa que o episódio do "porque non te callas" é meramente ocasional?
Os "sanguessugas" estiveram até ao momento a perpectuar a pobreza do povo venezuelano. Como se corrige isso? Com a sua ideia de liberdade de imprensa?
O Sr. escreveu uma carrada de asneiras no seu editorial. Pense bem nisso e medite nas suas tendências mediático-libertárias.
Independentemente do conteudo do seu artigo e do seu objectivo, o tema é um lugar comum. Já quase toda a imprensa disse a mesma coisa e, nesse caso, no seu editorial referiu-se a coisas de "lana-caprina".
Deseja agradar a quem? Ao seu patrão? à Igreja ou ao seu rei vassalo? A quém?
Pessoalmente não aprovo quaisquer atentados à democracia, tal como a entendemos na Europa mas, também me irritam posições parciais, sem um mínimo de análise sobre aquilo que se escreve e que revelam um perfeito desconhecimento em matéria de economia internacional.
Tem muitos conhecimentos sobre Mao Zedong? Comparou bem as situações?
Mande alguém analisar a redação antes de "demagogiar".
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
PARALISIA PSICO-POLÍTICA
Manuel Alegre; como é possível?
Uma das atitudes que um verdadeiro democrata, inconformado com a situação política (como é M. A.), nunca deverá tomar, é trilhar os mesmos caminhos dos seus inimigos. Será muito difícil fazer a defesa dos mais desfavorecidos na companhia dos opressores.
Volta-e-meia vem a público o problema de M. A. e a sua conduta perante os problemas que a nossa democracia, e a esquerda, enfrentam. Procedeu mal, dizem uns, foi corajoso, dizem outros e ainda, é irreverente e contestatário e isso faz falta à democracia. Pois faz!
Mas quando é que essa irreverência e manifestação de inconformismo devem aparecer na discussão pública para alertar o povo, como se presume que é sua intenção, sobre aquilo que se vai construindo nos bastidores á sua revelia?
É uma questão de "staff". Um homem mal acompanhado é sempre um deserto de ideias.
O que um "revolucionário" nunca deve fazer é, mesmo que determinadas correntes lhe abram as portas da contestação de par em par, derrotar o seu próprio partido, com grande estrondo como foi o caso da co-incineração, ou derrotar o povo que quer defender, como foi o caso da sua candidatura a P.R.
Alguns colunistas, como Medeiros Ferreira, disseram que, após as eleições presidenciais, deveria ter saído do partido ou deveria ter formado um partido novo. Deveria?
Deveria se ...!
Se M.A. tivesse percebido o que estava em jogo e, ainda que posteriormente, se tivesse apercebido como foi usado, não sei que atitude tomaria. De qualquer modo as águas acalmaram.
Os mesmos colunistas não perceberam nada do que aconteceu.
Não formou um partido porquê?
Porque quem se lhe "apegou" para não o deixar desistir da candidatura estava incumbido dessa missão. Mas, logo após o término da campanha essa colagem terminou. No dia da eleição os votos foram parar a outro candicato. Não há exército sem tropas e muito menos a sua formação se faz sem generais ou com generais de capoeira: logo que outro galo cante deixam todos de cacarejar.
Claro que outras tantas personalidades foram incumbidas de se colarem a M. Soares, mas este tinha conhecimento do que se estava a passar e, não podendo "excomungar" ninguém, por razões que não são para explicar aqui, sofreu que foi um "dó-d'alma".
Também é claro que no dia da votação os respectivos votos foram parar ao outro candidato.
M. Alegre, não percebendo que o que estava em causa era a divisão do votos do PS, caso contrário nenhum outro candidato teria tido possibilidades da sair vencedor, acabou derrotando não apenas o PS, nem apenas a si próprio, nem sequer apenas M. Soares mas sim o povo Português.
Depois de algumas manifestações, muito pouco inteligentes, de apaniguados..., montados naquele milhão de votos, cairam em si e acabou-se o "movimento". Sabe-se que ainda tem nome mas não passa disso.
Há um buraco negro na esquerda? Pois há! Isso M. Alegre sabe, por que se enterrou todo nele. Resta saber qual a força que atrai, para a sua borda de influência, todas as franjas da democracia e o que ou quém cai lá dentro.
Como é possível que aquele a quem os democratas devem os maiores elogios por ter acordado Portugal, com a sua voz, face às mordaças que Deus lhe impunha, esteja agora num psico-drama político, dominado por aqueles que a sua juventude combateu?
Um democrata com o valor que a história lhe reserva não pode cair num tal ridículo político, nem nunca se deveria permitir influências de auto-suicídio.
Claro que é difícil porque esse inimigo estudou bem os caminhos a seguir para vingar a humilhação sofrida com o 25 de Abril. Esse inimigo assim o prometeu em certos momentos, declarações apenas perceptíveis para alguns. E assim tem acontecido.
Todos os revolucionários que precipitaram o 25 de Abril, à revelia de Deus, sofreram as suas consequências. Uns foram levados mais cedo, com doenças mais ou menos fatais. Outros já foram vingados na praça pública, com todo o ridículo da situação.
Deixemos isso para os historiadores que terão muito que contar se as fontes não secarem e estiverem acessíveis.
O que eu não esperava era uma paralisia psico-política de quem sempre se mostrou inteligente. Creio que se houver uma próxima as companhias serão filtradas.
Para M. Alegre junto a minha voz à de muitos democratas: reforme-se quanto antes.
As saídas devem acontecer sempre pela porta grande.
Um bem-haja.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
LOUVÁVEL INICIATIVA
A notícia:
Criação de uma comissão de "Estética" para evitar mamarrachos nas ruas de Lisboa.
Ainda que tarde, é de louvar a iniciativa para que se evitem essas aberrações com que deparamos, não apenas em Lisboa mas também noutras cidades do nossos País.
Algumas dessas aberrações deixam-nos a sensação que há empresas ou empresários que não sabem o que hão-de fazer ao excesso de ferro (velho?) de que dispõem. Inclui-se aqui aquele exemplar, irritante, ferrugento, que se encontra no parque das nações, junto a um pavilhão onde se fazem reuniões internacionais ao mais alto nível. Lá dirão os nossos ilustres visitantes, é normal em todo o mundo, nunca haverá bela sem senão.
Mas a louvável iniciativa deve ir em frente, não apenas para classificar estátuas. Deve providenciar, também, para que arquitectonicamente Lisboa não seja descaracterizada com os novos mamarrachos, vulgo novas tendências arquitectónicas. "Caixotes com que pretendem marcar a época, essa vaga de novos (?) arquitectos que proliferam pelo país fora. Se a sua estética estivesse ligada a alguma forma inovadora de beleza dir-se-ia que a nova paisagem habitacional estaria para além de tudo o que a história nos legou. Os "castilhos" poderiam ser deitados para o lixo das recordações.
O crescimento das zonas habitacionais em Lisboa e em redor fez-se sem Rei-nem-roque, com a chamada "arquitectura dos pato-bravos". "Gaiolas" para a classe média necessitada de casa própria, na segunda metade do século XX.
Há bem poucos anos os arquitectos puseram os "pés-à-parede" e cá-vai-disto: nós é que somos os "experts", para isso andámos na universidade. Toca a projectar os respectivos "Caixotes", uma cópia dos desenhos dos miúdos de quatro ou cinco anos mas com as linhas rectas bem definidas. Diga-se em boa verdade que os desenhos dos miúdos são mais bonitos.
Sr. Presidente da C M L, não permita que essas imbecilidades arquitectónicas invadam Lisboa, como aquela aberração que foi aprovada (?) no mandato da vereação anterior, para a zona do Cais do Sodré.
Lisboa é uma das cidades mais bonitas do mundo. É verdade que necessita da cara lavada em algumas zonas, dado o seu interesse turístico mas, por favor, não deixe que a descaracterizem sob qualquer pretexto, seja qual for o tipo de construção. Ainda que as "novas tendências arquitectónicas" bufem, não ceda.
Sinceramente, não gostaria de ficar a saber que iria constar na história como o Presidente destruidor da "imagem" de Lisboa.
Esse panorama de uma cidade, admirada por visitantes de todo o mundo, também conta para o nível de vida dos seus habitantes.
Leve por diante a sua iniciativa e não se coíba de confrontar esse "analfabetismo" arquitectónico de hoje com a traça milenar ou centenária, lusa, ribeirinha, que caracteriza a nossa Lisboa. Os seus habitantes saberão fazer as respectivas apreciações.
Não se esqueça que as "Sete-Colinas" constituem um símbolo de perfeição.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
A VERDADE QUE NOS CERCA
As semelhanças entre a verdade e o azeite: não necessitam de agitação para virem à superfície.
Uma ligeira dissemelhança: o azeite vem à superfície de imediato, a verdade pode necessitar de tempo.
A que propósito?
Volta e meia é "dado à estampa" sem sabermos bem porquê, uma sondagem que tenta acordar o colectivo nacional, provavelmente sobre qualquer situação política (?) que se estará a alterar.
São colocadas ênfases em "putativas" respostas dadas pelos "sondados" que, não se mostrando uma ligação directa ao momento político, mais parecem uma intimidação.
Nos últimos anos as sondagens propagandeadas, nomeadamente por órgãos de informação públicos, trazem a chancela da Universidade Católica. Porquê? Portugal é assim tão pobre em instituições e empresas que se dedicam a esse estudo social?
Existe alguma obrigação, legal ou outra, para que instituições públicas que vivem dos nossos impostos, recorram unicamente a uma instituição "dita" privada, para prestação desse serviço?
Sendo este o reparo de um português, não é o motivo principal destas linhas. O resultado da última (?) sondagem aparece, precisamente, no momento em que Portugal, detendo a Presidência da UE, realiza acontecimentos de grande relevância mundial.
Será que quem promove essa divulgação mediática está a querer contrabalançar a projecção de personalidades portuguesas nessa visibilidade mediática mundial?
Será a essa forma, ou tentativa, de destruir a imagem de personalidades incómodas para alguém, dada a sua legitimidade democrática, que chamam liberdade de informação e "critérios jornalísticos"?
A esse tipo de analfabetismo chama-se patriotismo?
Alguém se considera a si próprio abécula?
Ninguém!
AI, AS ESCUTAS
Quem escuta?
Quem é escutado?
Quem "manda" escutar?
Não será necessário colocar a pergunta "quem escuta o quê e com que finalidade. Segundo a resposta a "quem escuta" e/ou a "quem manda escutar" virá implícita a finalidade. A dificuldade será a resposta.
Às questões levantadas pelo Dr. J M Júdice no jornal público, não será fácil para qualquer português responder. Nem mesmo que qualquer português o queira ou que o Bastonário da Ordem o queira. Ele saberá que, como muito bem escreve J M Júdice, o "espírito de Deus está em todo o lado", logo tudo sabe, tudo escuta.
Qualquer das personalidades incluídas nestas "supostas" críticas mediáticas saberá mais do que aquilo que deixa transparecer, no entanto, também saberá que as "revoluções e golpes de estado silenciosos" nunca são, claramente, visíveis no imediato (isto é, enquanto decorrem), levam o seu tempo e, para certos "grupos" ou instituições, tempo é o que não falta.
A conquista dos lugares , públicos ou não, de onde se controla o "Poder", não se faz sem investigação nem sem conhecimento dos processos e das vias que levam a esse pedestal.
Os exemplos da história mostram-nos que quem detém ou quer deter esse controlo não se mostra. "As trevas escondem, a luz aclara", não será novidade para ninguém e o "espírito" de quem se esconde chega sempre ao colectivo sob variadas formas.
Não há certezas porque se assim fora o mundo seria transparente. Somos assaltados pelas desconfianças, a avaliar por quem, silenciosamente, se esconde sabendo que tem protecção invisível e, embora não saibamos quem se esconde e quem é protegido, não deixamos de nos colocarmos sob interrogação permanente, perante tudo o que não é claro.
Talvez os citados possam, nas suas colunas de intervenção pública, apontar caminhos que levem aos esclarecimentos.
Mesmo sabendo que pode surgir uma infinidade de respostas, a pergunta deve ser sempre feita: escuta-se para quê?
Quem responde?
Um cidadão cem por cento português.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
FALTA DE CULTURA DEMOCRÁTICA?
Ou será falta de "escrúpulos" mesmo entre letrados?
Será analfabetismo oposicionista?
Eis uma questão importante para a vida de um país do "Primeiro Mundo" em que todos, governantes e governados, se deveriam esforçar para transmitirem ao colectivo nacional as respostas convenientes.
O problema da "disfunção" democrática, observada diariamente, pela falta de respeito que se verifica para com as figuras nacionais constitucionalmente consagradas, é um sintoma de terceiro mundismo. Esta constatação é espalhada aos "sete-ventos", quase em simultâneo, pelo nosso jornalismo de capoeira. O analfabetismo demonstrado nas "campanhas" jornalísticas por quem tem a função, principal, de informar, não deveria existir nos critérios de independência reinvidicados e utilizados para divulgação de notícias de interesse público.
As "figuras" da República Portuguesa, além do Chefe de Estado, legislativas, executivas, judiciais, independentemente de quem ocupa o lugar no momento, devem ser respeitadas. Não é raro ouvirem-se ou lerem-se impropérios a figuras pertencentes aos órgãos acima citados, e logo empolados pelos jornalistas, denegrindo e ofendendo as figuras em causa, quer como pessoas em si, detentoras de todos os seus direitos, quer como representantes legais dos cargos, como se de uma importante notícia se tratasse.
São, ainda, os resquícios de um "prec" que denegria todos as pessoas que pensavam de modo diferente, quer fossem de esquerda ou de direita? O Facto era (e é) fomentado por figuras colocadas nos lugares certos, "emanadas" por instituições interessadas na desacreditação da democracia.
Os beligerantes, autores desses incultos actos e os jornalistas, clamam de seguida que é a liberdade de expressão.
Querem calar-nos! Dizem.
Analfabetismo? Pior! Má educação!
A crítica pode sempre ser feita, usando mais ou menos intensamente o discurso contra aquilo com que não estamos de acordo mas, para não perdermos a razão, nunca devemos ofender o outro, quer enquanto cidadão quer como desempenhando um cargo público.
Que país de "Primeiro Mundo" será este que venha a ser necessário recorrer, um dia, a "leis" sansionatórias para corrigir actos de linguagem impróprios ou insultos?
Que partidos povoam o universo político português que, parecendo não terem nada a propor para melhoria da gestão da "coisa", se dedicam única e exclusivamente a tratarem os seus adversários como inimigos, destruindo assim, perante o povo, a credibilidade política e, consequentemente, a sua?
Masoquismo político?
Que sindicatos e outras organizações, não se dirigindo naturalmente aos órgãos próprios com quem devem dialogar em primeira mão, se dedicam, com impropérios ou ofensas pessoais, a denegrirem as figuras nacionais, quer ao cargo quer à pessoa, demonstrando um certa cultura de lixeira?
Ainda temos o hábito de "cantar", "a luta continua o governo para a rua"?
Evoluídos! E os jornalistas, gostam?
Quando chegaremos à idade adulta?
Quando chegará a vez dos órgãos próprios se debruçarem sobre a boa conduta democrática, o respeito pelo outro, os limites da liberdade, a ética da boa informação, a proverem a "justiça" para todos esses actos que desvirtuam e limitam uma boa conduta social?
Atenção autoridades legislativas, a iniciativa é vossa!
Sabendo que por detrás de todas estas actuações na cena política (e social) portuguesa está sempre, pelo menos, uma instituição que nunca é vista nem achada para coisa nenhuma, não vale a pena apontar peões porque estes estarão sempre "inculpados". Estarão protegidos por Deus?
Um dia, para que Portugal volte a ser uma das sociedades mais avançadas do mundo, todos os agentes democráticos terão de se debruçar, verdadeiramente, sobre o assunto.
Até lá, paciência! Portugal agoniza!
Mantenhamo-nos como "abéculas" e depois queixemo-nos.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
QUE VERGONHA, SOCIALISTAS
O défice público é um "cancro" para a economia portuguesa? Ninguém terá dúvidas!
Mas como se combate? Se outra hipótese não surgir pedem-se sacrifícios ao povo. A maioria está de acordo, não se fala mais nisso.
Mas então, a ser correcta a informação de um jornal, tendo o Estado dificuldades no deve e haver está a gastar dinheiro com o parasitismo capelanista?
Com a actual necessidade de transparência nas contas públicas, já algum governo se lembrou de informar o povo dessa despesa totalmente inútil? Então fazem-se campanhas a favor dos medicamentos genéricos a fim de reduzir a despesa e paralelamente pagam-se as últimas exéquias? Deus saberá disso?
Qual a rubrica do Orçamento do Estado onde está cabimentada essa despesa?
Não são necessários mais comentários ou perguntas. Cada um dos portugueses que vier a ter conhecimento do facto fará o seu juizo.
Senhor Primeiro Ministro "eleito" com maioria absoluta, quem exerce a efectiva função governativa, o próprio governo ou a Conferência Episcopal Portuguesa? Retomámos ao que havia sido quebrado em 1974?
E os jornalistas que todos os dias batem no governo, já perderam a apregoada independência? Ou será "cagufo"? Portem-se como abéculas e depois espalhem pelos jornais a "vossas" mágoas.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
IN(DEPENDÊNCIA) JORNALÍSTICA
Volta e meia deparamos com notícias que julgávamos ultrapassadas, à margem da "ordem do dia", pelo jornal Público, como se este estivesse num outro país.
Ponhamos o pensamento em alerta e analisemos o que ali se publica. Noticiar o que já cheira mal será um critério de independência ou tem rabinhos escondidos?
Quando Portugal tem a Presidência da União Europeia e o governo se desdobra em trabalho para que o país não saia menorizado no seu empenhamento, para levar a sua tarefa a bom-porto, necessitando da ajuda de todos os seus compatriótas, eis que surge um jornal, que pretende ser de referência, que volta a incluir nas suas páginas, duas, o que significa de grande importância, notícias sobre a licenciatura de José Sócrates, tentando, com isso, destruir a imagem do Primeiro-Ministro.
Tema importantíssimo, não acham?
De quem é esse critério jornalístico? De JMF?
Há alguns meses observámos que, após a "derrota" do clã "B Azevedo" quanto ao assalto deste à PT, os independentíssimos jornalistas, pensadores, comandados por JMF se atiraram ao Primeiro-Ministro com grande "belmirolência". Quase parecia o início de um golpe de estado gizado nos bastidores de um qualquer pretendente a ditador, contra os "eleitos" indesejados.
Claro que as tendências ditatoriais têm dessas verborreias que apenas servem para espalharem pelas aldeias os cultos antidemocráticos.
A quem serve a degradação, propositada, da imagem de um primeiro-ministro?
Conhecendo a situação de JMF, sabemos que "o escravo jamais poderá desobedecer ao seu dono", sob pena de se esgotar a tinta da caneta e apenas lhe restar submeter-se às respectivas chicotadas da ordem, para que em algum dia se recorde de quando foi "chefe", sob as ordens de um grande empreendedor, mas que não se importa de demonstrar "analfabetismo" democrático. Descanse! Os tais critérios jornalísticos evitam essa penalização.
Sem querer entrar pela vertente da escrita correcta, em português, não seria melhor que os redactores do Público, cujo responsável só pode ser o "chefe do diário", se debruçassem sobre as asneiras e "calinadas", quer nos títulos quer no interior dos artigos, que escarrapacham nas pretensas "notícias", quase tornando o jornal de referência num pasquim diário?
Mas o que tem JMF contra o Primeiro-Ministro?
Será que, não tendo nada a criticar sobre a sua acção governativa o tenta destruir com assuntos de "lana-caprina" para o povo, desviando a atenção dos leitores para outros assuntos?
Senhores do jornal Público, se têm alguma coisa no sítio, deverão esclarecer os vossos leitores de qual o tipo de independência jornalística que os leva a ignorar notícias sobre a importância de Portugal no mundo, em vez de notícias medíocres que apenas interessam aos detractores da Democracia Portuguesa.
A posição de Portugal no mundo só não interessa a portugueses imbecís.
Portugal, até Dezembro, detém a Presidência da União Europeia! Sabiam?
Não sejamos abéculas.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
AS MEIAS PALAVRAS DE V PULIDO VALENTE
A coluna de "opinião" que VPV "escarrapacha" às Sextas, Sábados e Domingos, no jornal Público, tem sempre o seu quê de contundente.
Leio-a sempre que posso e, se não tenho dado a conhecer a minha opinião sobre algumas "dicas" controversas, tem sido porque os canais de informação não estão acessíveis a todos com a facilidade necessária.
Agora que tenho esta oportunidade aqui vai a minha crítica que, embora mordaz, não lhe fará "moça", sabendo qual a sua personalidade no campo da escrita.
Aqui lhe envio as minhas saudações e a minha admiração pela marca que deixa nas suas tentativas de "investir" nos meandros das fontes ocultas onde se faz a verdadeira política. Oxalá o "Zé-Povinho" tivesse a instrução e a cultura suficientes para entender o que está por detrás de algumas frases que V deixa escapar, nesses pequenos mas "profundos" resumos da sua prosa.
Ainda que não espere resposta, os colunistas consagrados têm mais em que pensar, gostaria de lhe dirigir uma pergunta. Em que país é que o VPV vive? Alí ao lado, em qualquer dos "países" ibéricos dominados por Castela a partir de Roma? A "Europa" toldou-lhe o raciocínio, pôs uma pedra em "cima da história" e Portugal nasceu ontem?
Então diz que a Igreja Católica desapareceu de Portugal?
Com a sua experiência e cultura históricas fico perplexo com a afirmação. Mas depois, fico imaginando: será que VPV se tornou em mais um dos nossos visíveis comentadores que está sempre "cagádo" com medo, passe o portuguesismo, autocensurando-se, para não afrontar o verdadeiro poder?
Já agora deixo-lhe outra pergunta para que possa colocar o seu ego a remexer nas "grandes" revoluções silenciosas. Quem destruiu o poder democrático-partidário em Portugal, constitucionalmente consagrado, mas que na prática não existe?
Sr. VPV, longe de mim qualquer intenção de o ofender. Digo-lhe apenas que as críticas ou análises que faz e que mais nenhum jornalista "palhorga" do nosso país ousa esboçar, não devem ficar por meias palavras.
Para bem de nós todos afrontemos, sem medo, a realidade. A responsabilidade a quem a tem, para que a culpa não morra solteira.
Não sejamos abéculas.
Um bem-haja.
J Faustino
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
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